O tempo de concentração infantil varia muito de criança a criança. Mas, quando não ocorre estímulo, a lentidão no processo de aprendizagem torna-se mais presente na vida dos pequenos. Fazer tarefas que ajudam no foco desde criança faz toda a diferença.

Sendo assim, com o mundo tecnológico é cada vez mais difícil para os pais manterem a concentração dos filhos. São muitas informações e jogos que nada ajudam na aprendizagem das crianças, no sentido de não fomentar tarefas que os tornem agentes ativos em todo o processo.
Ou seja, caso os jogos ou aparelhos estimulem a aprendizagem ativa e não as tornem crianças meras receptoras, as tarefas teriam outro fim.
Por essa razão que educadores do mundo inteiro preferem metodologias ativas de aprendizado que motivem as crianças e não trabalhem só como ouvintes.
Além disso, para o fomento da concentração infantil, existe uma série de fatores que influem de modo direto em como as crianças vão receber o saber ao longo do dia:
- Sono;
- Alimentação;
- Tempo de tela luminosa (celular, computador e tablet);
- Emocional;
- Distúrbios.
Fatores esses que afetam muito na concentração dos filhos. Por essa razão, os hábitos em casa moldam a criança de uma forma maior. Uma rotina em casa com regras bem certas e horários fixos a serem feitos ajudam na concentração e aprendizado.
Dessa forma, existem muitas questões com relação à concentração infantil que têm que ter uma abordagem mais especial.
Neste artigo, portanto, vamos falar sobre os principais motivos da dificuldade de concentração infantil e como motivar o tempo de foco nas tarefas feitas pelos pequenos.
O valor da atenção e concentração infantil
Você já se perguntou porque, às vezes, as pessoas desistem das coisas de modo fácil? Esse aspecto pode ter sido posto na infância. Vem de estímulos ruins que obtemos ao longo do processo de aprendizagem.
Do mesmo modo, ações que trabalham com foco e atenção motivam a força e garra das crianças ao ponto de não desistirem das coisas de forma fácil. A concentração infantil tem o mesmo princípio.
Todavia é bom dizer que as crianças têm um tempo de concentração menor do que a de adultos, apesar de precisar de estímulos que devem concordar com cada idade. Os pais e educadores devem estar cientes do tempo dos pequenos.
À primeira vista é um pouco difícil resolver a dificuldade de concentração infantil, já que o que prende a atenção dos pequenos pouco trabalha o foco e aprendizado. Mas existem algumas tarefas e jogos que ajudam muito nesse sentido.
Logo, atividades e tarefas que não só forçam a concentração e foco, mas prendem a atenção das crianças. Essas tarefas de início têm que ter compreensão e paciência dos pais, visto que quando postas são pouco mais simples de serem feitas.
A atenção e concentração quando bem feitas com os pequenos têm muitas vantagens na vida social dos pais. Às vezes, por falta de tempo, as crianças têm que fazer atividades sozinhas, sem os pais.
Portanto, é bom também saber sobre a hiperatividade presente em todas as crianças. Evitar levar os pequenos em reuniões e eventos onde não existem outros da sua idade – ou quando levar, saber entretê-los sem que atrapalhem a ocasião. Tarefas que ajudam na dificuldade de concentração infantil podem resolver os problemas nessas ocasiões.
Como trabalhar a atenção e concentração infantil
A hiperatividade é algo que está na vida das crianças pequenas. Esse aspecto, por vezes, é confundido com algum distúrbio de atenção, como o Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Porém, a maioria das crianças não tem esses distúrbios. É bom o diagnóstico de um profissional para cada caso, e os pais devem estar atentos ao modo de trabalhar a falta de atenção e concentração infantil.
Nesse meio tempo, às vezes, os pais dos pequenos não têm tanto tempo livre para essas tarefas, ficando a cargo dos educadores despertar a atenção das crianças.
O problema é que na maior parte do dia as crianças ficam ociosas em casa. Uma rotina bem feita, apesar da falta do tempo dos pais, tem que ser feita.
Bem como os pais que estão de forma ativa na vida dos filhos ajudam muito na evolução de diversas funções das crianças. Tarefas com metodologias ativas ajudam não só na escola, mas em casa.
Os hábitos feitos em casa ajudam na evolução infantil. Sendo assim, as crianças motivadas em um lugar familiar saudável tendem a ter maior concentração nas tarefas feitas.
Mas existem algumas ações que podem ser evitadas pelos pais e que ajudam no processo da formação das crianças, que são:
- Castigos físicos — as crianças ao serem castigadas com palmadas, por exemplo, podem aceitar a agressão física como algo normal e fazer em casa ou na escola;
- Palavra não cumprida — os castigos têm que ser cumpridos, não basta só chamar atenção, os pais têm que cumprir com o que disseram;
- Diálogo — a conversa sempre é o melhor caminho. Motivar a criança quando ela pratica uma boa ação, e conversar sobre isso, é uma boa opção, não focando só nas ações ruins.
Dicas que motivam a atenção e concentração infantil
A geração Z já está afeita com o poder de fazer muitas tarefas. Assim, cabe aos pais impedir que esse mau hábito se torne uma rotina. Usar tecnologia nesse processo é algo ruim e bom, depende de como usar.
Dessa forma, o ideal é trabalhar a programação e tarefas que influem de modo positivo no processo de aprendizagem desde criança. São exercícios que trabalham a hiperatividade das crianças que gastam energia mais rápido.
Além disso, ainda que existam programas escolares, o melhor a ser feito é reduzir o tempo dos pequenos sobre as telas. Os pais devem limitar o tempo sobre as telas de crianças de 6 a 10 anos, com no máximo 2 horas. Os mais velhos até os 18, com até três horas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o celular não é bom para crianças de até 2 anos. De 3 a 5, no máximo 1 hora de aparelho.
Os estímulos desses aparelhos ajudam para a falta de atenção. Quando usados por crianças de 6 anos, o ideal também é trabalhar tarefas de programação, para estarem junto de forma mais ativa do processo de aprendizagem.
Portanto, na hora de fazer o dever, as crianças não podem assistir TV ou conversar com os amigos pelo celular. O foco nas tarefas é vital. A seguir, veja outras dicas para ajudar a melhorar a concentração infantil.

Preste atenção nos hábitos do seu filho
Primeiro, é bom que os pais se envolvam na rotina escolar dos filhos e vejam onde há problemas. Ao prestar atenção nos hábitos das crianças, os pais vão poder avaliar o peso do problema e ver se há, de fato, um déficit de atenção ou se a criança tem apenas falta de desejo para finalizar a tarefa de casa, por exemplo.
Em outras palavras, é vital a presença ativa dos pais durante toda a fase da infância e adolescência. Só assim eles podem ter controle de tudo o que está ocorrendo na vida dos pequenos.
Assim também são com os hábitos de casa. Tarefas no ambiente familiar ajudam as crianças a desenvolver melhor suas aptidões, sempre tendo opção por brinquedos manuais, leitura e programas escolares que respeitem o tempo ideal.
Tenha uma rotina
Outro bom ponto é que os pais devem prezar por uma rotina organizada. É muito difícil cobrar das crianças foco e atenção se os próprios pais não têm uma rotina definida.
Isso quer dizer que as regras devem ser bem claras: horários de lazer e de estudo devem ser bem definidos e um local calmo deve ser tirado para o estudo. Isso vai evitar que seu filho se distraia com barulhos, pessoas chegando ou outras tarefas mais “legais”.
Sendo assim, é só pensar em como as coisas nos distraem de forma fácil. Criar um espaço sem lazer ou com apenas estímulos ao aprendizado ajuda muito na educação infantil.
Durante o período de alfabetização, por exemplo, o uso do alfabeto e das sílabas nas paredes motivam a vivência com as letras e todo o processo de aprendizado. É uma técnica que envolve a criança e é muito usada nas escolas.
Do mesmo modo, o ambiente familiar pode remeter um pouco o escolar com o intuito de trazer o ensino e estudo para dentro de casa, isso faz com que tenha respeito por momentos de lazer e das tarefas.
Adote atividades para desenvolvê-las
Com o advento da tecnologia, cada vez mais os jovens se afastam de tarefas manuais. Assim, os pais podem ajudar na concentração infantil propondo jogos e brincadeiras educativas que prezam pelo poder de atenção e calma.
Blocos de montar, jogo dos sete erros, jogo da memória e leitura fazem com que a criança foque sua atenção em só uma tarefa, além de tirá-la da frente das telas dos aparelhos tecnológicos.
Porém, quando ficarem em contato com a televisão e o celular, os pais podem guiar o conteúdo educativo para as crianças. Existem diversos desenhos educativos que ajudam nesse processo.
Ou seja, ainda que no uso das tecnologias há meios de motivar o aprendizado e a concentração infantil. Mas óbvio: é bom respeitar o tempo de uso dos aparelhos para cada idade.
Motive a prática de atividades físicas
A prática esportiva também ajuda na concentração infantil. Ao fazer atividades físicas, a endorfina é liberada, o que gera a sensação de bem-estar e acalma e regula o humor da criança. Dessa forma, seu filho ficará mais tranquilo e focado para estudar depois da prática do esporte.
Com a atividade física, a hiperatividade natural da criança é trabalhada e o gasto de energia física também. A prática é vital para todas as idades e motiva a concentração de muitas formas, além de fomentar habilidades do futuro.
Dessa forma, algumas das habilidades do futuro a serem treinadas durante a prática física são: liderança, cooperação, garra e resolução de problemas. São muitos os fatores positivos desses pontos.
Existem não apenas jogos que podem ser feitos em grupo de crianças e jovens, mas atividades que ajudam muito na evolução cognitiva dos pequenos. Algumas delas são:
- Natação;
- Judô;
- Futebol;
- Balé;
- Karatê;
- Pique e pega;
- Pular corda.
Essas práticas antigas ajudam muito as crianças por muitos motivos. Além de estarem trabalhando todo o potencial físico, o trato com outras crianças e a ideia de equipe são fatores a serem levados em conta.
Preze por uma boa noite de sono
A qualidade do sono impacta de forma direta na concentração infantil e na retenção de conteúdos. Por isso, ao aliar a prática de esporte com uma boa noite de sono o aluno terá grandes chances de se sair melhor na escola e no ânimo em fazer tarefas em casa.
A criança tem que ter no mínimo 9 horas de sono bem dormidas para que não seja afetada nenhuma função cerebral no decorrer do dia. É vital o período de descanso e cochilos após o almoço no período de evolução.
Sendo assim, é vital também filtrar o uso dos aparelhos eletrônicos antes do sono. Esse uso afeta de modo direto, não apenas na qualidade do sono, mas no excesso de informação levada ao cérebro.
Dessa forma, o visor com luz desses aparelhos inibe muito o sono dos pequenos. O ideal é evitar o uso antes de dormir, ou seja, preferir tarefas que não afetam de forma direta a visão. A leitura pode ajudar muito antes do sono, não apenas as histórias ditas pelos pais, mas pela própria criança.
De acordo com o Journal of Clinical Sleep Medicine o ideal de sono por idade é:
- Até 1 ano – 12 a 16 horas;
- 1 até 2 anos – 11 a 14 horas;
- 3 até 5 anos – 10 a 13 horas;
- 6 a 12 anos – 9 a 12 horas;
- 13 a 18 anos – 8 a 10 horas.
Portanto, é vital um tempo mínimo de sono para que nenhuma função cerebral seja chocada. A criança e o jovem têm que estar com a mente tranquila e organizada para receber as informações escolares do dia a dia.
Procure ajuda profissional
Se mesmo com todas essas práticas você ver que seu filho não tem evoluído, não hesite em procurar uma ajuda profissional. Quanto antes a criança receber o diagnóstico correto, maiores são as chances de ela levar uma vida normal, fazendo terapia e tomando a medicação correta, se for o caso.
Existem muitos casos não detectados durante a infância que dificultam muito a vida dessas pessoas quando elas ficam adultas. O diagnóstico precoce é vital na vida das crianças.
Ao passo que a hiperatividade e falta de atenção faz com que aspectos de algum distúrbio não sejam achados. Cabe aos pais saberem o momento exato de contratar um profissional para cada caso.
Alimentação
Alimentos à base de cafeína e açúcar ajudam muito com a hiperatividade das crianças. Comidas com essas substâncias devem ser evitadas, em especial na hora do sono – além de refeições pesadas.
Uma dieta à base de proteína, carboidrato e fibras ajuda muito na concentração das crianças. Além disso, como já dito, os doces e comidas gordurosas influem muito em muitos pontos na vida de pequenos e de jovens.
Ao mesmo tempo, um profissional de nutrição pode ajudar a fazer dietas saudáveis e práticas na rotina da criança. Do mesmo modo, exames de rotina ajudam no saber de possíveis doenças que afetam o corpo humano.
Às vezes, os pais têm que se adaptar em algumas doenças alimentares ou de falta de alguma substância dos filhos, ajustando a dieta de toda a casa para a melhor resolução do problema. Na dúvida, ao invés de chocolate os pais podem trocar por frutas.
Alimentos indicados
- Ovo, arroz e feijão;
- Abacate;
- Brócolis;
- Carne;
- Cenoura;
- Beterraba;
- Frutas e legumes com atenção aos alimentos com caroço ou semente.
Alimentos não indicados
- Chocolate em excesso;
- Balas;
- Biscoitos recheados;
- Bolos prontos com recheio;
- Macarrão instantâneo ou o famoso miojo;
- Alimentos com caroço ou espinhos precisam de atenção.
Tecnologia
Algumas escolas dos EUA e no exterior já puseram a programação na grade curricular das crianças. O motivo? Não apenas para o melhor desempenho em habilidades do futuro, mas uma inclusão à modernidade prática durante a infância.
São muitas as vantagens da programação, um deles fazer com que sejam agentes ativos no processo tecnológico. Por mais legal que seja ver o seu filho mexendo em celulares e notebook com destreza, pouco está aprendendo com isso.
Ao passo que com a execução da programação em sua rotina, a criança começa a entender um pouco sobre a tecnologia e até pode iniciar nesse ramo com a criação de jogos. Esse uso é vital quando falamos em inovação.
Sob o mesmo ponto de vista, existem algumas vantagens da programação na infância boas para a evolução da criança. Alguns pontos motivados são:
- Raciocínio;
- Criação e inovação;
- Resolução de problemas;
- Trabalho em equipe;
- Espírito empreendedor.
Como a falta de atenção e concentração infantil pode atrapalhar no processo de aprendizagem
A falta de atenção é um problema que não é especial nas crianças, muitos adultos sofrem com essa questão. Mas é algo que pode ser gerado de uma infância sem atividades que trabalham a concentração.
Nesse sentido, a falta de atenção é um grande fator na concentração infantil, que, por tabela, incide na aprendizagem. Apesar de as crianças e jovens estarem no período ideal de receber estímulos, quando não são feitos, os resultados são ruins.
Ou seja, desde notas ruins a condutas nocivas, deixar as crianças com essa autonomia toda só piora o quadro. A presença dos pais é vital, assim como o uso de atividades que melhoram a atenção.
Todo o processo de aprendizado que não usa metodologias ativas hoje pode não surtir tanto efeito. Da mesma forma, a questão da atenção, motivar a criança apenas como ouvinte, talvez não tenha o resultado ideal.
Em outras palavras, a criança precisa de tarefas que fomentem as funções cerebrais ao ponto de resolver as questões sozinhas. Com boas atividades, que prenda a atenção delas, enquanto ajudam no processo de educação.
Como resultado de uma abordagem mais ativa e exercícios que ajudam nesse processo, a criança começa a se sentir parte daquilo. O gostar de fazer, aprender e executar vem como resultado.

Tempo de atenção e concentração por idade
Desde o nascimento até a maioridade, o tempo de concentração em muitas tarefas varia muito de pessoa a pessoa. Em todo o caso, os pais têm que ter paciência e a noção que nem toda a criança tem o tempo de concentração ideal.
Às vezes, por mais que tenha um tempo ideal de concentração de atividade de acordo com a idade, cada caso precisa de uma análise especial. Os pais também devem evitar paralelos com os filhos de terceiros. Isso pode afetar muito a autoestima da criança.
A saúde mental também impacta muito nesse tempo de concentração. Quais os hábitos da criança antes de dormir? Sua alimentação? Está fazendo atividade física? Questões como essas incidem de modo direto no tempo de concentração de cada criança.
Em outras palavras, alguns dados podem ser postos como referência, mas não levados ao “pé da letra” de forma total. Sempre é bom questionar e saber que talvez a sua criança difere das demais e certas atividades não ajudam tanto quanto outras.
Porém, não estão sendo vistos distúrbios reais, mas sim diferenças pontuais entre crianças que podem existir. Uma das coisas que ajuda muito é uma rotina saudável ou não, com hábitos que fazem a diferença na vida dos pequenos e dos jovens.
É bom frisar que existem técnicas de estudo que ajudam com relação à aprendizagem e tempo de concentração. São técnicas como a do Pomodoro em que se estuda 30 minutos e descansa 5 minutos.
Nesse sentido, essa prática é vital, pois cada criança tem um método de aprendizagem que vai adequar de forma especial. Por mais que o filho do vizinho seja “mais empenhado”, paralelos e tentar fazer com o que deu certo com o outro talvez não seja a melhor saída.
Confira o tempo de concentração por idade
- 1 ano – 3 a 5 minutos;
- 2 anos – 4 a 10 minutos;
- 3 a 4 anos – 8 a 25 minutos;
- 5 a 6 anos – 10 a 30 minutos;
- 7 a 8 anos – 14 a 45 minutos;
- 9 a 10 anos – 20 a 50 minutos.
Atividades que estimulam a concentração infantil na esfera escolar
Esportes
A prática de atividade física desperta funções motoras e cognitivas em crianças, jovens e adultos. Os educadores durante a hora do recreio tendem a motivar as crianças com jogos como handebol, futebol, basquete, vôlei, corda e uma série de bons jogos nessa idade.
Atividades manuais
Sob o mesmo ponto de vista, atividades que trabalham com a imaginação das crianças são boas no período de alfabetização e aprendizagem. Não apenas nessa fase, mas tarefas como pintar, desenhar, massa de modelar ajudam muito na evolução dos pequenos.
Trabalho em equipe
Ao passo que outra função do educador hoje em dia é despertar as relações interpessoais dos pequenos. Isso porque a escola é a primeira ideia do mundo externo às crianças. Atividades em grupo trabalham a cooperação e liderança, pontos tão quistos para o convívio em sociedade.
Atividades que estimulam a concentração infantil no geral
Leitura
Apesar de a média de leitura dos brasileiros ser uma das piores do mundo, os pais que motivam a leitura dos pequenos ajudam muito para a mudança do Brasil. Isso porque essa é uma atividade vital que desenvolve a criança como nenhuma outra.
Nesse sentido, a leitura ajuda no raciocínio lógico e interpretação textual que muito contribuem na evolução infantil. Não apenas nesse período, mas são os pontos a serem estimulados que fazem toda a diferença quando adultos.
Jogos de memória e quebra a cabeça
À primeira vista, são bons jogos antigos de praticar, mas quando vemos de forma pontual, são tarefas que muito contribuem na evolução infantil. A concentração infantil é muito trabalhada com essas atividades.
Em outras palavras, ao tentar lembrar qual figura estava em tal lugar ou tentar saber as peças que se encaixam, a criança está ganhando impulsos para resolver problemas. Essa resolução de problemas trabalhados em jogos é muito boa nessa fase.
Como os pais podem ajudar os filhos que sofrem com a falta de atenção e concentração infantil
Dentro do processo de aprendizagem, os pais e educadores têm papel crucial na formação dos jovens. São eles que vão nortear os caminhos a serem feitos durante toda a trajetória.
Dessa forma, pais presentes têm muito a somar na vida dos filhos, estando todas essas etapas durante a construção do caráter e índole das crianças. Na concentração infantil não é diferente.
Além disso, algumas atividades feitas entre pais e filhos despertam a interação entre eles, assim como o espírito de cooperação. Não apenas esportivo, mas jogos como quebra cabeça, por exemplo, ajudam muito na percepção das coisas.
Logo, para ajudarem os filhos, os pais têm que estar dentro de todas as formas. Assim que surgir um problema tido como “fora da curva”, é bom esse apoio dos pais e a procura de uma ajuda entendida.
Nesse meio tempo, ainda que não achem muito tempo para passar com os filhos, é muito bom reservar o mínimo de atenção aos pequenos. Por mais que o trabalho seja árduo, as crianças precisam muito do norte dos pais para tomarem decisões que afetam como vão ser no futuro.
Portanto, é uma junção de pais e educadores que auxiliam na aprendizagem e, então, no estímulo da concentração infantil.

Quando é bom procurar ajuda de um profissional?
A ajuda se faz boa quando, mesmo depois de prezar pelos bons hábitos, a criança ainda tem problema em ouvir os outros, é inquieta na sala de aula, não consegue terminar suas tarefas, se sente desmotivada, fala em excesso e não respeita os limites.
Para diagnosticar o TDAH, por exemplo, existe um questionário da Associação Brasileira de Déficit de Atenção que avalia a força do problema, servindo como ponto de partida para encontrar os principais sintomas.
O diagnóstico pode ser feito a partir dos sete anos e tratado com psicoterapia e medicamentos que atuam no lugar da dopamina, regulando as atividades do córtex pré-frontal, responsável pela concentração. É preciso avaliar também se será bom aulas particulares para ajudar a criança a estar com sua turma.
Portanto, podemos concluir que falta de atenção e concentração infantil deve ser vista com cuidado, para que uma criança com déficit não fique sem o tratamento correto ou para que uma criança hiperativa não receba medicamentos desnecessários.
Além disso, é muito bom que os pais e a escola olhem esses hábitos a fim de ver alguns problemas como a discalculia, que pode prejudicar a evolução escolar.
Diferença DDA e TDAH
O cérebro recebe informações a todo o momento e precisa selecioná-las para armazená-las ou excluí-las. Portanto, para manter sua ação, ele opta pela atenção seletiva, sustentada, alternada ou dividida. Nesse ato de processamento, algumas coisas podem se perder, o que gera falhas.
Para ver alguma possível falta de concentração infantil, analise os hábitos do seu filho e observe sintomas clássicos, como problema em fazer tarefas simples, demora para terminar algo e esquece de forma regular.
De fato, todo caso de transtorno ou déficit implica um certo grau de prejuízo na atenção focada. Mas nem todo problema de concentração é um Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) ou Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
O TDAH se diferencia do DDA, pois, no segundo caso, o grau da agitação da criança é menor. Sendo assim, no caso do déficit de atenção, seus aspectos principais são inquietude e distração.
O TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, e pode ser visto desde a infância, com sintomas de hiperatividade, distração e desorganização. O portador tem esses sinais desde muito cedo, mas, com o tratamento correto, é possível melhorá-los com o avanço da idade.
O TDAH pode ser dividido em três graus
Leve
Os sintomas são brandos, mas dá para serem vistos. Dessa forma, a vida da criança não é tão afetada e ela consegue se desenvolver tanto na parte escolar quanto profissional de forma tranquila.
Moderado
Nesse grau, os sintomas são mais notáveis e pode ter problema no aprendizado.
Grave
Quando o transtorno tem grau grave, a criança tem muitos sintomas e o déficit impacta de forma grave sua vida, sendo boa uma ajuda médica para fazer o tratamento correto.
Contudo, antes de fazer diagnósticos bruscos, saiba que a atenção e a memória são as funções intelectuais mais sujeitas à influência de fatores internos e externos.

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Este artigo me ajudou a identificao caso de uma aluna que não conseguia ser alfabetizada aos 9 anos.
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
Abraços e continue assim.
Como fazer a referência…