Muitas crianças podem ter problemas para entender os conteúdos das aulas, em especial os de matemática. Isso, em alguns casos, pode ser causado pela discalculia, transtorno gerado por uma desordem neurológica própria que afeta o jeito de uma pessoa aprender sobre números. Tal déficit costuma ocorrer em pessoas que não conseguem fazer cálculos e outros tipos de cálculos numéricos.

Porém existem métodos que podem ajudar as crianças a lidar com esse problema. A aula particular, por exemplo, é aplicada como reforço escolar. Sendo assim, pode ajudar a amenizar os efeitos da discalculia.
A princípio, a discalculia faz parte dos transtornos de aprendizagem, que são distúrbios que atrapalham o neurodesenvolvimento infantil. E como todo o distúrbio, o ideal é detectar os sintomas para tratamento o mais cedo possível.
Sendo assim, uma pessoa pode ter distúrbios como discalculia e dislexia por anos e só descobrir depois de uma idade mais avançada. Esse problema é causado pelo descaso das pessoas com relação a problemas de aprendizagem.
O distúrbio de discalculia é o menos comum dos transtornos de aprendizagem. Por vezes, os pais e professores podem confundir o distúrbio com um déficit escolar ou ansiedade para resolver questões matemáticas.
Os transtornos de aprendizagem podem ser detectados em crianças e em adultos que não tiveram esse apoio profissional cedo. Alguns deles são mais comuns do que outros, como a dislexia, que é o distúrbio de aprendizagem ligado à leitura.
- Dislexia (mais comum);
- Discalculia;
- Disgrafia;
- Disortografia;
- Transtorno de Aprendizagem não verbal;
- TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade);
Em síntese, ao avaliar se um aluno tem o distúrbio de discalculia, são vários os fatores que mostram o resultado positivo. Vale lembrar que esse transtorno não é tratado de forma medicamentosa, são só tarefas feitas pelos profissionais que podem ajudar.
Pais e educadores
É muito comum que os pais das crianças procurem sobre sintomas de discalculia. Mas, na verdade, o problema pode ser outro. Apesar dessa busca por saber os problemas da criança, o diagnóstico do problema é feito só por profissionais aptos.
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A partir dos sinais de discalculia dos alunos, o médico da criança é o único que pode dar o diagnóstico. O professor e psicólogo, porém, podem pedir uma avaliação que classifica se o aluno tem ou não problemas com a discalculia.
Esse teste é bom para verificar o Transtorno Específico de Aprendizagem (TEA), que pode ser discalculia, dislexia ou qualquer outro distúrbio que esteja detendo a criança de progredir na escola.
Ansiedade e insegurança
De antemão, as crianças podem sofrer de ansiedade e insegurança durante a resolução de problemas matemáticos. Em muitos casos, sob pressão de adultos que desejam um bom resultado em curto prazo.
Porém a criança tem o seu próprio tempo de aprendizado e, às vezes, são por essas questões de problema em operações básicas e não da discalculia. Não só o tempo difere do de adultos, mas o desejo pelas atividades, que, a depender delas, requer dinamismo para entreter os pequenos.
Déficit educacional
Além disso, existem problemas escolares que não foram resolvidos no período escolar. Como a matemática e a maioria das disciplinas trabalha com a progressão de conteúdo, é muito difícil para algumas crianças evoluir suas habilidades caso não tenham tido o mínimo na escola.
Portanto, estar atento às dificuldades escolares das crianças desde cedo é de muito valor para os pequenos. Dessa forma, aulas de reforço escolar podem ajudar e muito com esse progresso, já que a vida escolar não para.
Discalculia
Logo, a discalculia é a última opção para os problemas mais graves ligados ao aprendizado da matemática. É a hora em que os pais e professores veem que, sim, há um problema que não pode ser sanado pelas vias normais
A lentidão na aprendizagem de operações básicas, problemas com a identificação dos números e conceitos, problema de memorização e alguns outros sintomas. Tudo isso está ligado a pouca ou quase nada aptidão com a matemática pode ligar de forma direta a discalculia.
Quais são os sintomas de discalculia?
É bem provável que a criança tenha os sintomas de discalculia a partir do início da vida escolar. Ou seja, a detecção mais comum é a partir dos 7 anos. Nessa idade a criança vê as primeiras operações e conceitos matemáticos, mas também existem aqueles sendo detectados entre 4 e 5 anos.
Ao passo que é bom levar em conta crianças nessa faixa etária que podem, sim, ter problemas com aprendizagem e não ter a discalculia e dislexia.
Nesse meio tempo, existem aquelas crianças que têm dislexia e podem ter distúrbios ligados à matemática e não estarem ligadas à discalculia. Estima-se que 20% das pessoas com dislexia têm problemas com a aprendizagem da matemática.
A discalculia costuma ser vista em crianças com idade escolar que não estão aprendendo a fazer cálculos e operações numéricas. Desse modo, esse transtorno pode afetar pessoas com os mais avaliados tipos de Quociente de Inteligência (QI). Os sintomas da discalculia são:
- Não saber distinguir os sinais numéricos;
- Ter problemas de direção;
- Não ter noção do que é lado esquerdo e direito;
- Não conseguir apontar qual número é maior do que o outro;
- Ter problemas para saber as horas em relógios que não sejam digitais;
- Não ser capaz de apontar e memorizar fórmulas matemáticas.
Ao detectar o transtorno de forma rápida, dá para começar a pensar na melhor forma de tratá-lo. A aplicação de técnicas que permite as pessoas com discalculia fazer operações matemáticas de modo igual a quem não é portador desse transtorno é vital.
Ademais, é bom frisar que a discalculia pode ser hereditária, da mesma forma que a dislexia e o daltonismo. Portanto, é bom para a vida escolar da criança que essa detecção seja feita de forma precoce e que demais distúrbios sejam exclusos.

Como diagnosticar a discalculia?
O diagnóstico da discalculia sempre é feito por um profissional da área, o pediatra. Ele que vai poder dar o resultado de um possível positivo para a família e educadores e, a partir disso, trabalhar atividades que façam a criança evoluir nesse âmbito.
Nesse ponto, os pais e professores devem prestar atenção nos sintomas de discalculia e tentar trabalhar o máximo que der as questões matemáticas com os filhos. Mas atenção: sempre no tempo da criança. Existe, de fato, um problema em aprender coisas novas.
Da mesma forma que a discalculia na criança não é detectada com um só teste, o pediatra faz mais de um para saber se o pequeno tem o distúrbio. As atividades também são feitas de forma escalonada e dinâmica.
Seja como for, existe uma cobrança para que as crianças aprendam de forma rápida. Mas isso pode prejudicar o tempo natural delas, trabalhando com o mínimo no período de pré-alfabetização e alfabetização, os pais e professores já têm bons resultados.
Bem como ao detectar uma criança com discalculia, os pais e educadores também têm que ter muita paciência. Não se resolve o problema de forma imediata. Além disso, é uma série de exercícios e atividades juntas que vai ajudar a diminuir esse tempo de tratamento.
Quanto mais tempo demora na detecção, maior o tempo de tratamento e pior os resultados escolares. Ter profissionais aptos trabalhando com esses temas é bom na evolução infantil.
Assim também a ajuda não só de profissionais, mas também dos pais. Eles já podem ver possíveis transtornos de aprendizagem vendo a evolução dos filhos. Esse auxílio ajuda muito na vida dos pequenos em todos os sentidos.
Logo, detectando discalculia, acalme-se que com tempo, paciência e os exercícios certos o problema será resolvido.
Qual o tratamento para discalculia?
Existem métodos de tratamento que melhoram a atenção de pessoas com discalculia. As aulas particulares de matemática, assim sendo, podem ajudar no ensino das operações numéricas. Em muitas cidades existem professores particulares com a aptidão de atender pessoas que têm esse déficit.
Dessa forma, é muito bom uma busca por um professor apto. Com algumas aulas particulares e muito esforço, dá para combater a discalculia da melhor forma que dá. E, desse modo, quem possui o transtorno poderá ter uma vida melhor.
Não é um processo tão simples, mas com paciência e dedicação da pessoa, os sintomas de discalculia diminuem muito na criança. Isso vai permitir que o pequeno desenvolva habilidades matemáticas iguais as dos colegas de classe.
Nesse sentido, pais, professores, amigos e profissionais de saúde devem estar em alerta ao menor dos sinais de discalculia. Tendo em mente que o distúrbio pode vir aparecer sozinho ou junto de outros transtornos.
Cabe ao profissional indicar e elaborar o tratamento correto, sendo feito em conjunto com os envolvidos na vida da criança. Assim como ocorre na pré-alfabetização, alguns estímulos de letras pela casa, podem dar espaço também a números e atividades que irão desenvolver esse aspecto nas crianças.
Logo, é bom que os pais e professores despertem a vivência das crianças com os números, ainda que seja um processo demorado. E não só isso: reservar um tempo para trabalhar atividades de matemática com as crianças que reforcem o conteúdo básico.
Além disso, antes de tudo, o nivelamento das crianças é feito para saber o nível de discalculia e quais as melhores atividades para o tratamento. Isso é feito para que nenhuma etapa seja avançada sem que as outras estejam completas, um problema comum do déficit educacional.
Os 6 tipos de discalculia
Ao todo, são seis tipos de discalculia que existem. Eles se diferem a partir da pouca ou baixa compreensão de números e operações que são dadas de forma verbal ou escrita. Além disso, existe a diferença entre discalculia e acalculia, a incapacidade total no uso da matemática.
Assim como os níveis de discalculia podem ser mais graves ou mais baixos a depender da criança, o transtorno pode ocorrer com mais de um tipo da doença. Ou seja, a criança pode ter problemas de identificação matemática de forma verbal e escrita ao mesmo tempo.
Indica-se para cada diagnóstico um conjunto de tratamento. São exercícios que vão trabalhar de modo constante essas partes nas crianças, tentando amenizar os efeitos da doença. Sendo assim, o apoio de todos os envolvidos na vida das crianças.
Desse modo, os estímulos em casa e na escola são bons para sanar esses problemas. São tarefas que podem estar coladas nas paredes das casas e dos quartos dos pequenos que exercitam a vivência com a matemática.
Os 6 tipos de discalculia são:
- Léxica;
- Verbal;
- Gráfica;
- Operacional;
- Practognóstica;
- Ideognóstica.
Léxica
Afeta crianças com problema em ler, entender números, símbolos e equações matemáticas.
Verbal
Problemas com a compreensão de quantidades matemáticas, símbolos e números. A criança também tem problema em nomear essas operações. Por ser ligada à fala, difere-se da léxica.
Gráfica
A criança que possui esse tipo de discalculia tem problema em escrever símbolos matemáticos.
Operacional
Lida com o problema em usar números e símbolos que envolvem a matemática durante as operações de cálculo.
Practognóstica
O aluno que tem essa discalculia possui problema em enumerar, manipular e comparar objetos ou imagens.
Ideognóstica
Esse tipo de discalculia envolve o problema em realizar cálculos mentais e entender conceitos de matemática.
O impacto da discalculia na escola
O impacto na vida escolar da criança que tem discalculia é muito forte. O pequeno não vai ter um bom retorno em resultados na escola, o que vai influir na progressão do conteúdo da escola, podendo fazer também repetir de ano.
Dessa forma, é bom falar que em uma sala de aula com vários alunos inseridos no processo de ensino, às vezes, o professor não tem tempo hábil para dar atenção desejada a todos os alunos. O professor particular, portanto, pode ser o diferencial na vida desses alunos.
Nesse meio tempo, em parceria com os pais e especialistas, indica-se um professor particular para ajudar no tratamento da criança. Com tarefas que trabalhem o raciocínio matemático dos pequenos que não desejam em nenhum momento estarem muito atrás dos colegas de classe no sentido das notas.
Os pais devem estar atentos, assim como os professores. E na falta de um profissional disposto a passar essas atividades, o professor particular pode ajudar e muito com os problemas que a discalculia gera.
O período escolar é uma fase muito difícil de adaptação para os pequenos. Quando não veem evolução nessa etapa escolar, podem criar uma autoestima baixa e uma certa repulsa com a imagem da escola.
Ao mesmo tempo, envolve-se muitas questões na fase de aprendizagem. Em todas essas, o apoio daqueles que estão à frente da vida da criança é vital. A presença ativa dos pais na vida escolar dos filhos melhora o desempenho dos pequenos.
Portanto, aquelas crianças que se destacam na escola ou diminuem o impacto da discalculia estão tendo o apoio dos pais na maioria dessas etapas – professores também fazem parte dessa trajetória.
TDAH e discalculia
Muitas pessoas costumam associar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) com discalculia por serem distúrbios de aprendizagem. Mas enquanto o TDAH tem como principais sintomas a falta de atenção e hiperatividade, a discalculia atrapalha a evolução matemática de crianças e adultos.
Por outro lado, nada impede que a criança tenha os dois transtornos e sejam necessários tratamentos para esses distúrbios. Os pais têm que estar atentos aos sinais de TDAH ou discalculia para poder conter os avanços do distúrbio.
Mas, diferente da discalculia, o tratamento do TDAH envolve medicamentos e psicoterapia. Os problemas ligados a operações matemáticas são resolvidos com atividades que tentam estimular esses saberes nas crianças. Para esses casos não são usados medicamentos.
Por outro lado, nesse sentido, a discalculia é menos grave do que o TDAH e também menos comum. A depender do nível do distúrbio da criança, essa falta de evolução em matemática pode precisar de muito ou pouco trabalho, enquanto que o TDAH afeta bem mais a vida de quem tem a doença.
Dessa forma, ensinar matemática para uma criança com TDAH exige técnicas diferentes do que pequenos com discalculia. Os únicos que podem passar esses exercícios ou orientar de uma forma mais precisa são pediatras e psiquiatras.
Porém, a partir da detecção, esses profissionais devem contar com o apoio dos pais, educadores e professores particulares para melhor trabalhar as atividades. O principal a se fazer passa pela frequência de execução desses exercícios.
Discalculia e dislexia
A discalculia e dislexia são transtornos de aprendizagem que afetam muitas crianças e adultos. As duas têm dificuldades crônicas, sem cura, mas com a chance de tratamento que pode reduzir e muito os efeitos do distúrbio.
Tanto a discalculia quanto a dislexia influem de modo direto o processo de aprendizagem das crianças. Com o Teste de Desempenho Escolar (TDE) detecta-se os dois distúrbios e, assim que der, trata-se com intervenções pedagógicas.
Nesse sentido, a dislexia é mais comum e consiste na dificuldade com a leitura, os meninos sofrem mais com esses distúrbios do que as meninas. A criança possui dificuldade na decodificação das palavras e não consegue saber o que está lendo.
Além disso, a criança disléxica tem outros sintomas, como problemas na memória de trabalho, leitura e dificuldades no processo fonológico. Isso, a longo prazo, atrapalha e ajuda para a não evolução dos pequenos no período escolar.
Assim como a discalculia, a dislexia tem tratamento e precisa desse diagnóstico de forma ágil. Muitos adultos hoje veem que têm esses distúrbios e não trataram quando crianças, o que afeta muito a rotina em que estão inseridos.
Dessa forma, pais e educadores atentos ajudam para uma vida melhor dos pequenos. Seja qualquer o transtorno de aprendizagem dos alunos, existem chances de uma melhora real.

Testes de discalculia
Na internet existem alguns testes de discalculia, assim como de outros transtornos. Atenção ao fazê-los: nada substitui diagnósticos precisos de um médico responsável ou profissional da saúde.
Fica a critério de cada pessoa fazer ou não como pré-diagnóstico de discalculia. Estando, porém, ciente do valor do diagnóstico com o profissional. Um transtorno pode ser confundido com outro ou apenas um período de incertezas na vida do filho.
Nesse sentido, a conversa de pais para filhos e atividades extracurriculares podem ajudar no processo de aprendizagem. O profissional vai ajudar de forma eficaz, mas os pais mais atentos com a vida dos filhos também ajudam na evolução das crianças.
Ou seja, ao tentar usar esses testes, os pais têm que estar atentos ao valor de um profissional da área. Psicólogo ou pediatra já ajudam nessa fase.
Dá para ter uma vida normal?
Encarar a discalculia é possível. Dessa forma, o seu pequeno pode ter uma vida tranquila. Com reforço escolar, ele terá mais chances de obter um melhor desempenho, não só em matemática, mas em outras disciplinas com conteúdo voltado para a área das ciências exatas.
Em suma, procure um especialista para tratar a discalculia logo. O seu filho terá uma vida escolar produtiva assim como a dos seus colegas. Com o diagnóstico, os efeitos da discalculia a longo prazo diminuem de modo notável.
Também vale frisar que a discalculia não tem cura, mas que pode diminuir com o passar dos anos. Por isso, os estímulos durante toda a vida escolar e posterior são vitais.
Por mais que tenhamos seis tipos, existem níveis do distúrbio que variam de criança para criança. O ideal é fazer um teste com um pediatra para saber se o seu filho tem o transtorno.
Da mesma forma ocorre com adultos que têm o distúrbio: quando vistos por especialistas e um tratamento eficaz, os sintomas diminuem. Apesar de a doença não ter cura, o adulto pode ter uma vida normal.
Porém, assim como toda a doença, com diagnóstico mais cedo a criança pode ter uma vida melhor; feito de forma tardia, os problemas agravam de forma notável, mas ainda tem solução.
Por ser uma doença que não é tão comum às pessoas, ela pode gerar certos tabus ou afirmar a primeira dificuldade matemática do filho que, bem provável, é discalculia. Na dúvida procure um médico. Apenas com uma boa avaliação médica, um diagnóstico preciso é feito e assim ajuda muito durante o processo de aprendizagem do filho.

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Muito obrigada pela informaçao, meu filho tem esses disturbios. Discalculia, dislexia e Tdah. Vou ja começar
o tratamento com o médico p nao agravar mais dificuldades.