Neste momento, 90% de todos os alunos do mundo inteiro estão em ensino remoto. As mudanças que estamos vivenciando adiantou entre cinco e dez anos o futuro de grande parte dos processos que já vinham se iniciando como um todo nas instituições de ensino e edtechs.

A mudança não ocorre somente pelo choque com a nova realidade ou pela adoção de novas ferramentas que foram necessárias para atravessar esse momento. A pandemia deixou o rei nu. É como se todos os pequenos e grandes problemas da educação viessem à superfície de uma só vez, em um só momento.
Obrigando, dessa forma, todos os atores envolvidos na formação das nossas crianças e jovens (escolas, edtechs, pais, professores e os próprios alunos) a encararem todas as ineficiências do nosso sistema atual. Se mudanças profundas irão ocorrer, é outra história, mas é fato que todos tiveram contato com os problemas de modo mais profundo.
Os muros das escolas caíram. Os pais se aproximaram dos estudos dos filhos com um olhar mais próximo e atento às dificuldades do processo educativo. Eles se tornaram, ao mesmo tempo, mais exigentes e mais compreensivos.
Essa dinâmica muda tudo. Isso porque os principais tomadores de decisão passam a sair do modo automático, o status quo é questionado, a roda gira e o novo tenta melhorar o velho.
Alguns pontos ficaram evidentes durante o processo
- Maior participação dos pais na vida escolar dos filhos os coloca como uma persona a ser atendida;
- Necessidade do ensino personalizado para suprimir a demanda e o déficit de aprendizado específico que ficou evidente no ensino remoto;
- Novas formas de ensino on-line e híbrido serão aceitos com maior normalidade;
- A população do homeschooling poderá dobrar ou triplicar à medida que a regulação que já avançava vai ganhar novos adeptos.
O mundo que gira ao redor da área da educação ainda busca se entender ao ponto que a inovação avança. No entanto, o lado positivo da história é que após superar esse momento de perda, o aprendizado irá ser otimizado pelo grande número de novos métodos que está surgindo ou sendo melhor aceito.
Mas ainda temos o desafio de democratizar essas opções para não deixar que os menos favorecidos fiquem distantes das novas tecnologias e sofram apenas o ônus desse processo.

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