O que é educação criativa? Desenvolver a criatividade é um passo vital para o melhor ensino possível em uma sala de aula. Isso porque os alunos são, de modo frequente, motivados a pensar em novas opções atuais para os desafios que são exibidos. Sendo assim, esses alunos também aprendem a crescer o estudo sobre um tema em especial.

Dessa forma, falar sobre a evolução das habilidades criativas no local de ensino é ainda mais vital. Afinal, vemos que o avanço tecnológico e o progresso científico alteram o mundo e as dinâmicas da sociedade.
Inclusive, essas mudanças são capazes de justificar o começo de problemas mais complexos. Com isso, surgem novas formas de pensar.
Então, vemos alguns temas que devem ser falados, como a educação criativa. Portanto, continue com a leitura, a fim de entender o que é, como funciona e qual é o valor da educação criativa. Essa é uma parte vital para a formação dos alunos desde a educação básica até o ensino superior.
O que é a educação criativa?
A priori, é bom trazer o que é a educação criativa. Dito isso, saiba que esse tipo de ensino pode ser visto em três fases. Primeiro, com o foco em um tema bacana. Após isso, temos a motivação da imaginação, que tem como foco a busca de um meio para a análise. E, por fim, temos o teste de sugestões que podem ver a sua aplicabilidade.
Desse modo, a educação criativa é tida como capaz de despertar a geração de novas ideias. Por outro lado, essa educação também visa o início de soluções já vistas, porém com a conexão de temas desconexos. Isso, portanto, é capaz de criar laços cognitivos únicos e gerar um novo olhar sobre os casos falados.
Isso sem contar que, por meio de uma abordagem criativa, os professores motivam os alunos não só para receber os conteúdos de forma passiva. Na verdade, eles devem obter as informações novas com saberes prévios. E isso pode ocorrer por meio de contextos e paralelos interdisciplinares.
A educação criativa também pode ser vista com a ressignificação daquilo que, até o momento, parecia uma verdade sem objeção. Dessa forma, os alunos podem achar um universo e explorar novos saberes.
Vemos, portanto, que a criatividade é uma aptidão a nível de conduta. E, por esse motivo, é mais comum ser despertada com base em métodos de ensino que capacitem os alunos de uma forma diferente para pensar. Dá para, então, mostrar soluções para os desafios do dia a dia que não se resumem ao óbvio.
Um erro muito comum é pensar que a educação criativa só é boa para os artistas. De uma forma frequente, vemos que a criatividade se faz presente no ensino, o que melhora os resultados dos negócios.

Motivos para promover a educação criativa
Ressalta-se que a educação criativa se trata de uma proposta que chegou para mostrar aos alunos que eles são aptos. Essas aptidões podem ser usadas para desenvolver outras habilidades com garra e treino.
Os professores devem entender que existem outros espaços que a educação ocorre. Por esse motivo, dá para sair do modo comum de dar aula e inovar em sala de aula.
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Dessa forma, a criatividade é vista como uma habilidade. Assim, ela deve ser despertada ao longo do dia. A maioria das pessoas crê que as pessoas nascem criativas e outras, não. Contudo, na verdade, todos nascem criativos, mas todos devem se aprimorar ainda mais.
Inclusive, a educação criativa vai muito além de ter ideias geniais para trazer um conteúdo de aula. Nesse caso, da educação, ela envolve:
- O incentivo dos alunos a se tornarem mais genuínos;
- Estímulo à produção de criações com liberdade;
- Tratar as crianças como sujeitos;
- Deixar o saber envolver outros temas;
- Usar a interdisciplinaridade;
- Romper a fronteira das áreas.
Base para desenvolver uma educação criativa
Assim como ocorre em toda a metodologia, vemos que a educação criativa se propõe a trazer um caminho novo para os professores. Dito isso, é bom frisar que essa é uma forma de compor o que é previsto do método.
Pensando nisso, Mitchel Resnick dividiu essa metodologia em quatro tópicos, que falaremos a seguir:
- Desenvolver projetos;
- Demonstrar paixão;
- Criar pares;
- Tarefas lúdicas.
Desenvolver projetos
A fim de que os alunos possam se envolver de forma profunda com o conteúdo a ser trabalhado, a educação criativa traz como proposta a evolução de projetos.
Além do potencial de contextualizar a disciplina ao mundo dos jovens, um projeto tem outros benefícios. Por exemplo, ele faz com que outras aptidões surjam ao longo do processo, tornando possível chegar aos objetivos que foram propostos.
Demonstrar paixão
Não há motivos para criar uma certa distância do objeto de estudo. Esse pilar da educação criativa tem como estímulo a criação de uma ligação mais profunda envolvendo o que estamos propondo a criar ou estudar. Com essa aproximação, os alunos podem se unir com uma dimensão de satisfação ao fazer alguma tarefa.
Criar pares
A busca pelo aprendizado com base em pares é muito boa. Vemos que esse pilar motiva os alunos a trocar o saber entre si e com os professores.
Com base nisso, dá para ter uma rede de saberes. Afinal, as vivências de vida dos jovens são muito íntimas. Mesmo que tenham um certo padrão de vida parecido, eles não terão as mesmas vivências.
Tarefas lúdicas
Por fim, trouxemos as tarefas lúdicas, já que é a partir dessa experiência que o aprendizado e a troca se tornam possíveis. Assim, brincar também é uma forma de aprender, e esse hábito será feito a partir da prática.
Nos adultos, essa aptidão não costuma crescer, mas isso não é natural. A maioria dos adultos não resiste a um local de descontração.
Como o professor pode atuar na educação criativa?
Da mesma forma que ocorre com as metodologias ativas, o professor que aplica a educação criativa é um mediador na sala de aula. Sendo assim, com o incentivo à autonomia e às trocas entre os envolvidos, esse professor não só ensina, mas também aprende.
Esse professor é capaz de se pôr em uma relação horizontal em relação aos alunos. Inclusive, essa é uma aptidão vital para o professor que deseja inovar nas suas metodologias. Mas não se engane com essa autonomia, pois o professor é vital no processo de ensino.
Afinal, é preciso que tenha alguém para levar os processos criativos. Isso sem contar com a ajuda dos alunos no momento de canalizar suas ideias. Após isso, o aprendizado se tornará palpável e aplicável à realidade.
Para que todo esse processo seja possível, é bom fazer um plano educacional bom para a matéria, como um todo. Além disso, para as aulas serem feitas, é bom descrever os métodos que guiam melhor esse momento.
Principais objetivos da educação criativa nas escolas
Trazer inovação e ampla experiência para a sala de aula é vital. E isso não só é bom para o professor, mas também para o aluno, que se torna mais criativo nesse local. Dito isso, é de muito valor entender quais são os principais objetivos da educação criativa nas escolas.
Autoeducação
Se auto educar não quer dizer que a figura do professor é algo menor dentro da escola. Na verdade, esse professor tem um papel vital nesse processo, cujo dever é de apoiar e ver os alunos.
Outro objetivo é gerar as condições ideais para que o aluno tenha uma experiência empírica. Por isso, o professor deve vê-lo para ajudar nas dificuldades.
Desse forma, a autoeducação propõe que o aluno aprenda com os próprios erros ao longo das tarefas. Após isso, ele deve usar a observação para ver em que momento suas vivências não deram certo. Ao final, ele vai estar construindo o senso crítico para resolver os desafios achados no caminho.
Abandonar a cultura de punição
Essa metodologia não traz regras, pressão e limitações na hora de ensinar. Isso faz com que a gente repense a cultura da punição. Essa cultura desenvolve no aluno um medo excessivo de errar e tentar.
Por isso, os alunos devem se sentir à vontade para responder e dar suas ideias, sem um padrão de ideia certa ou errada. Assim, o ambiente escolar é mais propício à evolução de uma aula criativa.
Relação com outras pessoas
Nesse ensino, é bom que haja um professor que deixe os alunos à vontade para conversar e expor suas ideias. Uma boa relação de comunicação entre o aluno e o professor é capaz de criar uma base sólida de confiança. Isso faz com que o aluno se sinta bem para dar ideias e ser criativo em sala de aula.
É de conhecimento comum que a aula é feita não só pelo professor, mas também pela troca que ele define com os alunos. Com isso, saiba que não adianta o professor ter uma aula super criativa e não ter um retorno dos alunos com base nesse método.
O valor da educação criativa para a formação dos alunos
A criatividade tem se tornado um destaque como uma aptidão vital para a solução de problemas, o qual não estávamos acostumados. Além disso, essa aptidão também é útil para os casos em que não tínhamos respostas prontas.
A pandemia de Covid-19 é um exemplo de caso que tem frisado a demanda por soluções criativas. Afinal, esse cenário ruim mudou a forma como estudamos, dentre outros pontos.
Ademais, o ato de repassar, desde os primeiros anos de ensino, todo e qualquer aprendizado por meio de processos inovadores, permite a condução do saber de uma forma especial.
Isso ocorre devido ao fato de que os alunos são movidos a ter um olhar criativo e por isso podem formar elos entre os conceitos que estudam.
Inclusive, esse estudo é feito de uma forma mais rica, envolvendo perguntas e se aprofundando mais nos tópicos. Com isso, toda e qualquer exposição a um tema novo se torna um motivo de evolução cognitiva. Dessa forma, isso dá ao aluno a mudança profunda do saber.
É bom frisar que a inserção do processo criativo nas aulas precisa ocorrer de forma múltipla. Ou seja, com estímulo à autonomia, troca de ideias, ao respeito por opiniões distintas e com conexões entre tópicos de muitas matérias.
Sendo assim, os alunos são movidos a trabalhar em projetos e a realizar testes para ter embasamento em suas hipóteses. Isso ao mesmo tempo que têm contato com os conteúdos de forma mais profunda. Logo, toda a cena ajuda para a diversificação do saber e para o aumento da criatividade.
A educação criativa e a escola regular
Ao trabalhar com a educação criativa, que ainda é um conceito novo, é bom frisar que nenhuma aula traz um conceito do zero. Afinal, os tópicos devem ter uma relação com noções prévias dos alunos. Assim, essa é uma forma de despertar as crianças a questionar e a elevar seus conhecimentos.
Por esse motivo, é vital ter um plano, a fim de que a educação criativa possa ser feita. E isso deve ocorrer não só por um outro professor, mas de modo pensado. Dessa forma, todo o corpo escolar deve ajudar para a melhora do desempenho escolar.
Inclusive, um exemplo nítido da aplicação desse ensino criativo é a inserção das aulas de robótica. Essas aulas se baseiam na ideia e na prática de projetos que trazem um esforço criativo dos alunos. Isso porque eles devem ver um objeto de forma completa, com base nos seus componentes.
Sendo assim, as crianças e os jovens são motivados a superarem os seus desafios. Isso deve ser feito com base no plano de processos em que o jovem vê e se imagina. O resultado disso é propor soluções viáveis e inovadoras.
Mas é muito bom entender os alunos dentro dos seus ciclos. Deve ser levado em conta, ainda, os princípios pedagógicos em que a escola tem como base. Desse modo, será mais simples tomar boas decisões diante de cada contexto.
Os alunos menores devem ter a sua criatividade despertada na medida em que aprendem novos conteúdos. Por outro lado, os mais velhos devem ter esse estímulo para evoluir o autoconhecimento e entender melhor o mundo à sua volta. Sendo assim, eles vão poder refletir melhor sobre as propostas de intervenção de qualquer problema.
4 P’s da educação criativa
O termo “criatividade” está sempre no plano de aulas. Quando falamos sobre Educação Infantil, vemos que a aprendizagem criativa é vital para que o processo de ensino seja efetivo.
A maioria dos professores se depara com esse desejo e buscam formas de trazer inovação para a sala de aula. Além, claro, de gerar momentos de estímulo à criatividade.
Saiba que isso não se resume a ideias puramente revolucionárias. Isso porque a aprendizagem criativa tem como objetivo melhorar técnicas que já existem.
E, se possível, é capaz de desenvolver novas. Isso quer dizer que muitas técnicas podem ser melhores. Apesar de parecer fácil, a criatividade pode gerar bons resultados para a evolução dos alunos.
Dito isso, os 4 P’s da aprendizagem criativa propõem:
- Projetos;
- Parcerias;
- Paixão;
- Pensar brincando.
Projetos
O primeiro “P” é o de Projetar. Essa fase é vital para a aprendizagem criativa. Com isso, é bom motivar os alunos a anotar ideias e planejar quais são as melhores formas de executá-las.
É nessa hora que se torna possível tirar as ideias do plano da imaginação e colocá-las no papel. Isso traz uma dimensão maior para os alunos sobre o que eles desejam e podem aprender.
Isso pode ser posto em prática por meio de projetos pedagógicos. Organizar, planejar, criar cronograma e prazos para a execução junto às crianças é muito bom para a aprendizagem criativa. Assim, existem várias formas de pôr isso em prática.
Parcerias
Ao projetarmos algo que nos move com a paixão, é comum querer compartilhar, é como se fosse inevitável. A experiência do compartilhamento com outras pessoas resulta em uma troca muito rica, que agrega muito no processo de aprendizagem criativa.
Por causa disso, dá para incentivar a troca de experiências e feedbacks entre seus alunos com base em seus projetos. Isso promove a ajuda mútua.
Paixão
A paixão é muito importante nas mais variadas áreas das nossas vidas. No momento em que estamos apaixonados, todo o processo se torna mais leve, sem nos preocupar com os resultados.
Esse sentimento é vital para criar confiança, sem cobranças que não valem a pena, ao longo do processo de aprendizagem. O incentivo à paixão no aprendizado é muito bom para que a criança descubra os seus desejos e se dediquem mais.
Pensar brincando
Parece simples, mas é justo nos momentos de brincadeira que as crianças aprendem de forma mais fácil. Afinal, elas não estão presas na ideia de competir, avaliar e se auto cobrar, em que se permitem brincar de forma livre. Dessa forma, o pensamento pode ir muito mais além, criando um local acolhedor para a aprendizagem criativa.
Educação criativa com base na faixa etária
Essa metodologia da educação criativa depende da faixa etária. Afinal, a abordagem das crianças ou jovens varia de acordo com o atual momento desse aluno. Dito isso, confira como essa metodologia pode ser aplicada nos diversos momentos da educação.

Educação criativa para alunos da Educação Infantil
Todo o processo de aprendizagem pautado na metodologia usada na Educação Infantil faz parte de uma espiral. Com isso, essa espiral tem uma ordem que vai do plano da imaginação até a reflexão do que está sendo discutido na sala.
Dessa forma, mesmo que a criança não veja, ela passa por fases que dão uma compreensão maior do aprendizado. Essas fases são:
- Imaginação;
- Criação;
- Brincadeira;
- Compartilhamento;
- Reflexão.
Em termos práticos, isso ocorre quando a criança já tem uma ideia projetável e cria algo com base nisso, sem medo de errar. Dá para que a criança brinque ao longo do processo e compartilhe o que aprendeu. Ao compartilhar, a criança pode refletir um pouco mais em relação aos temas discutidos, permitindo que ela tenha mais ideias.
Educação criativa para alunos do Ensino Fundamental
No Ensino Fundamental, dá para investir na educação artística. Afinal, a arte e a criatividade são parceiras inseparáveis, sendo que não dá para imaginar uma sem a outra.
Por causa disso, essa é uma boa forma de os alunos se sentirem livres para desenvolver seu potencial criativo. A disciplina ajuda o aluno a exercitar as suas diversas formas de expressão por meio de distintos tipos de produção artística.
Outra forma de fazer isso é gerar passeios culturais, sendo bons estimulantes para a imaginação dos alunos. Um exemplo disso é a visita a um museu, que permite que eles olhem os objetos, quadros e outros itens que incentivem o desejo sobre o assunto. Eles também podem ser levados para assistir peças de teatro, exposições de artes, feiras de livros e passeios afins.
Por fim, outra opção de inserir a educação criativa no Ensino Fundamental é por meio de uma infraestrutura do espaço escolar. Até porque dar espaços modernos e atuais é uma forma de despertar a criatividade. Isso desperta o desejo dos alunos nos recursos dados nesses locais.
Educação criativa para alunos do Ensino Médio
Ao longo dos últimos anos, tornou-se comum ver o avanço de tecnologias como drones, impressoras 3D, máquinas de corte a laser e tornos, por exemplo.
Além disso, esses mesmos itens também têm passado por um processo de popularização. Então, como efeito, eles se tornaram mais acessíveis.
Ademais, hoje em dia, qualquer aluno tem a liberdade de criar projetos de eletrônica com um baixo custo. Isso ocorre devido à evolução de hardware e software de forma livre.
E todo esse quadro traz um impacto no Ensino Médio. Afinal, se torna possível a opção que as escolas fazem laboratórios de inovação. Há um tempo, isso era uma exclusividade dos centros de pesquisa das empresas de grande porte.
Com isso, os professores podem transmitir os seus saberes com base em abordagens interativas. Por outro lado, eles têm liberdade para fazer a cultura maker, gerando construção de protótipos físicos e funcionais.
Antes, essas ideias ficavam só no papel. Dá para aproveitar essa nova realidade que o mundo está inserido. Todos os pontos que possam ajudar para a educação criativa devem ser explorados, dentro do limite de cada escola, claro.
Atividades criativas para Educação Infantil
Na Educação Infantil, o professor deve definir três regras básicas para a sua sala de aula. Essas três regras são: tentar até conseguir, acreditar que é capaz e dar o melhor possível.
Essas ações, por mais que pareçam pequenas, vão ajudar a sala de aula a abrir espaços para reflexões. Isso também vai melhorar a qualidade das relações que o professor tem com os alunos. O principal efeito positivo é encorajá-los a serem criativos.
Ao pensar em atividades criativas para a Educação Infantil, dá para tornar a aula mais criativa usando:
- Fantoches;
- Filmes e séries;
- Gamificação;
- Música e dança;
- Rodas de debates
- Trabalhos manuais;
- Rodas de leitura dinâmica;
- Trabalhos teatrais.
Outro bom ponto é a energia que o professor passa para a sala de aula. Os alunos se sentem muito mais encorajados quando o professor mostra entusiasmo e desejo pela aula que está dando. Então, para ser bom, seja interessado, assim como, para ter o entusiasmo dos alunos, o educador deve transmitir essa energia.

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