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Evasão escolar: saiba o que é um dos principais problemas da educação brasileira

Ana Clara Barros de Ana Clara Barros
7 de julho de 2022
dentro Educação dos filhos
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Início Educação dos filhos Evasão escolar: saiba o que é um dos principais problemas da educação brasileira

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Um dos principais problemas enfrentados pelas escolas nos dias de hoje é a evasão escolar. Isso ocorre devido, em especial, por desistência, mudança de escola por parte dos alunos ou outros motivos. Assim, é bom buscar formas de reduzir o índice dessa prática.

Dessa forma, essas medidas podem ser o bastante para impactar de forma expressiva na evolução da escola. Além disso, o receio com a evasão escolar influi na qualidade do quadro de professores. Até mesmo, dentre os principais meios de lutar contra essa evasão se destaca a função das soluções tecnológicas.

Isso porque a aplicação dessas soluções pode melhorar tanto a qualidade do ensino como reduzir a evasão escolar. Afinal, vai pôr novas formas de conteúdo à sala de aula e também fora do espaço escolar, o que vai engajar os alunos.

Ressalta-se que o Brasil é um país que, pelo contexto histórico, tem alguns pontos a serem levados em conta. Destaca-se, portanto, uma série de fatores estruturais e sociais que influem no cenário de evasão hoje em dia. Isso deve ser contornado com o intuito de evitar o aumento dessa prática.

Desse modo, saiba, a seguir, como dá para fazer essa mudança de forma eficaz, visto que esse desafio pode ser muito grande e longo. Existem formas, no entanto, de superá-lo e de trazer benefícios para a escola, profissionais e crianças.

Por esse motivo, neste artigo você vai conferir mais informações sobre o que é evasão escolar e as formas de combate. Ademais, saiba como as tecnologias podem ajudar a evitar essa prática nas escolas e no ensino.

O que é evasão escolar?

A priori, é bom trazer um conceito sobre a evasão escolar a fim de ter uma melhor contextualização sobre o tema. Sendo assim, saiba que, em resumo, a evãsão escolar se refere à desistência das escolas por parte dos alunos. Essa evasão também ocorre com o trancamento da matrícula, quando o tema gira em torno do Ensino Superior.

Leia mais: Reforço escolar: saiba o que é, como funciona e quais são os seus objetivos

Leia mais: Aula particular: tudo que você tem que saber

Dessa forma, saiba que a prática pode ser como causa incontáveis fatores. Ela ainda recebe a influência de muitos casos, tanto da esfera social quanto da econômica e psicológica. Alguns dos motivos mais comuns são:

  • Falta de estrutura familiar;
  • Não ter apoio da família;
  • Falta de tempo;
  • Desestímulo da própria escola;
  • Falta de incentivo;
  • Ausência de interesse.

Esses são só alguns dos motivos que geram o aumento dos índices de evasão escolar, em especial aqui no Brasil. No caso das escolas privadas, a evasão ainda tem uma baixa nos lucros. Isso porque os alunos não cumprem com os pagamentos das mensalidades fixadas desde o início.

É por esse motivo que a evasão deve ser combatida. Assim, é vital que essas organizações, a exemplo das instituições de ensino tracem um plano com o intuito de evitar o problema.

Outro objetivo desse combate é manter a qualidade no ensino. Afinal, essas consequências geradas pela evasão escolar podem afetar de grande modo a escola.

Principais índices ligados à evasão escolar no Brasil

De acordo com os dados presentes na Síntese dos Indicadores Sociais de 2019, em estudo feito pelo IBGE, os índices de evasão escolar no Brasil seguem altos.

Isso porque, no Brasil, entre os adolescentes que têm de 15 a 17 anos de idade, o número de jovens que não está na escola chega a 7,6%. Quando levamos essa realidade para a zona rural, o número passa a marca de 11,5%. Destaca-se, ainda, que a região Nordeste possui 9,2% dos casos totais.

Segundo essa mesma fonte, dá para achar outro fator responsável por influir na dimensão das causas da evasão escolar. Nessa hora, vemos como o salário dos professores impacta a realidade da evasão escolar no país.

Com base no relatório Education at a Glance, o país, hoje, oferece o menor salário inicial por ano aos professores do Ensino Fundamental e Médio. Essa comparação é feita envolvendo todos os países que hoje fazem parte da Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Esse é outro dado que precisa de atenção, visto que é muito grave. Além disso, é bom ter a perspectiva de que a qualidade de vida dos professores influi, e muito, na sala de aula.

Por muitas vezes, os professores têm que aumentar a sua carga de trabalho, dando aula em outras escolas, por exemplo. Isso, portanto, afeta no nível de entrega de ensino aos alunos.

Quais são as causas da evasão escolar?

Como já foi dito acima, dá para elencar algumas causas que são responsáveis por essa prática. Ou seja, razões que fazem com que o aluno desista dos estudos.

Isso pode ocorrer tanto na Educação Básica quanto no Ensino Superior. Dito isso, conheça, a seguir, as principais causas da evasão escolar.

Contexto social que a criança está inserida

Uma das principais causas da evasão escolar se trata do contexto social em que aquele aluno está inserido. E quando estamos nos referindo a crianças, esse é um tema muito sensível. Afinal, elas dependem dos pais para continuar na escola.

E esse pode ser um fator decisivo na hora de decidir a desistência. No geral, o local onde moram essas crianças também é responsável por ajudar no caso da desistência. Não há o que se fazer em relação a isso, mas dá para oferecer à criança um espaço de acolhimento na escola.

Violência no meio que vive

Os índices de violência em nosso país sempre foram altos, e a atual realidade não difere muito. Esses números, no entanto, têm muita influência no setor da educação. Nas grandes cidades esse impacto é maior. Nas médias e pequenas, porém, a violência cresce com foco nas regiões periféricas.

Na maioria das vezes, esse é o cenário que move os jovens a largarem os estudos. E isso ocorre em qualquer fase da educação.

Quando falamos em violência, inclusive, é bom ver os mais diversos cenários, como a violência doméstica, por exemplo. Esse tipo de violência oprime e fere os alunos.

Isso faz com que eles se sintam cada vez mais desmotivados. Quando não desistem dos estudos, eles têm baixa performance nas notas ou se sentem obrigados a ficar em casa.

Outro tipo de violência que merece a sua atenção é a violência social. É bom ver que essa violência em regiões mais precárias. Isso porque elas podem servir de barreira para as idas às escolas ou instituições de ensino.

No entanto, ainda podemos achar casos mais extremos. Isso acaba servindo como opção para os alunos que também podem se tornar agentes.

Gravidez ainda na adolescência

Outro problema muito comum no Brasil e que afeta a educação dos jovens é a maternidade precoce. Este é um caso sério e que, de modo constante, atinge muitas meninas que ainda têm pouca idade.

A gravidez, no geral, pode ser entendida como uma condição que inibe o acesso aos estudos. Afinal, uma gestação compromete toda a condição do corpo, isso sem contar com os cuidados que a maternidade requer.

Hoje, podemos levar em conta que a gravidez ocorre na adolescência quando acomete jovens que têm de 10 a 20 anos. Essa é uma especificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, inclusive, cerca de 21 milhões de jovens com idade entre 12 e 17 anos são maes. Além disso, cerca de 300 mil crianças nascem de mulheres nessa faixa etária.

Como muitas meninas ainda sofrem com a falta de conhecimento, então elas não têm acesso aos métodos contraceptivos. Esse é um tema falado dentro da educação como uma das principais razões para a maternidade precoce. Com a educação sexual responsável, por exemplo, esse problema poderia ter seus índices reduzidos.

Isso, no entanto, não significa motivar as crianças, mas dar o conhecimento ideal para que, no futuro, tenham uma vida sexual responsável e com a devida proteção.

Dessa forma, assim como ocorre no quesito da violência, a fim de diminuir o índice de gravidez precoce, é bom planejar uma educação e o ensino sobre métodos contraceptivos.

Uma informação que guie e promova o conhecimento dos jovens pode evitar casos como esses que podem mudar toda a vida dos jovens.

Presença de transtornos de aprendizagem

Outro motivo que pode ser uma causa da desistência é a desmotivação com os estudos. Mas isso pode ocorrer devido a um déficit de aprendizagem que a criança tem. Ou seja, um transtorno de aprendizagem que atinge várias pessoas, contudo, nem sempre é detectado.

Muitas vezes, esse distúrbio é visto como uma falha do aluno, como se fosse algo de propósito. Caso esse problema não receba a devida atenção, o aluno pode ter de forma mais fácil o desinteresse pelo estudo.

Sendo assim, esse jovem pode sofrer com reprovações em massa, travando o seu avanço. E isso, portanto, gera situações desse tipo.

Uma das possíveis soluções podem ser feitas dentro da própria instituições de ensino. Estamos falando de um olhar mais atento, além do diálogo aberto e da Educação Inclusiva.

Nesse sentido, o ensino adaptativo tem força para solucionar o problema. Isso porque ele oferece uma solução personalizada de ensino com base no perfil do aluno, com opções para que ele aprenda da forma mais certa possível.

Essa compreensão é vital para investir em uma melhor compreensão acerca do perfil do aluno e suas principais dificuldades vistas no dia a dia. Isso, portanto, é responsável por permitir adaptações no método de ensino.

Distância da escola

Como foi dito acima, os alunos da zona rural formam um dos grupos que mais sofre com a evasão escolar. Na maioria das vezes, isso ocorre devido à distância das escolas e instituições de ensino. Apesar de esse problema também afetar alunos que moram em cidades metropolitanas.

Muitos pais não têm condições de ter um carro ou pagar por transporte privado. Assim, os alunos têm que achar outras formas de chegar à escola.

Inclusive, muitas vezes a opção de transporte público não é o suficiente ou até mesmo não existe. Sem falar, ainda, dos locais onde é necessário pegar um barco para chegar à escola.

Com um longo caminho a ser enfrentado, os jovens podem ter falta de ânimo com essa realidade. E, então, acabam saindo dos estudos e focam no trabalho, sem investir o seu tempo para o lado escolar.

Falta de motivação ou interesse

Por fim, destaca-se que a falta de interesse está entre as causas da evasão escolar, em especial no período do Ensino Médio. Afinal, nessa hora, os alunos já são mais velhos e podem trabalhar, por exemplo. Ganhar o seu próprio dinheiro pode ser mais atrativo que estudar para alguns jovens.

Esse problema pode ter como causa o sistema defasado de ensino na maioria das escolas. Ou seja, a falta de participação ativa dos alunos nas aulas, só ouvindo o professor, dificulta ainda mais esse quadro.

Esse modelo tradicional e convencional de ensino pode ser o responsável para que os alunos comecem a se afastar cada vez mais da sala de aula.

Assim, eles buscam atividades mais interessantes. No início, são algumas faltas, e, com o tempo, vão se tornando mais comuns, até chegar à desistência completa.

Evasão escolar

5 consequências da evasão escolar

Após ter feito essa análise completa e geral sobre a evasão escolar, é bom ter conhecimento das suas principais consequências. Afinal, com a crescente do problema, maiores são os seus efeitos.

No ponto de vista das instituições de ensino, você já consegue pensar que as consequências da evasão escolar, portanto, não se limitam apenas à sala de aula.

As escolas privadas são um exemplo de local em que há um grande impacto com a evasão escolar em sua receita. Assim, isso prejudica a manutenção do quadro de educadores e até mesmo os investimentos em materiais e inovações.

Do ponto de vista do aluno, as consequências podem ser eternas. Inclusive, ter o conhecimento sobre esse prolema é vital caso você queira trabalhar em cima da questão em sua própria instituição de ensino. Uma base específica pode dar mais fundamento para combater o problema.

Dessa forma, confira 5 das principais consequências desse problema e como a evasão escolar pode afetar a vida das crianças:

  1. Obstáculos para se inserir no mercado de trabalho;
  2. Aumentar a desigualdade social;
  3. Não ter um desenvolvimento intelectual;
  4. Diminuir a autoestima do aluno;
  5. Depender dos programas de renda do governo.

Obstáculos para se inserir no mercado de trabalho

Pessoas que não têm o estudo completo enfrentam mais problemas que o comum para conseguir se inserir no mercado de trabalho.

Essa situação pode ser ainda pior no caso dos jovens. Afinal, as empresas estão sempre em busca de perfis qualificados. Então, os estudos são a base para um currículo atrativo.

Dessa forma, tanto as instituições de educação básica quanto as técnicas têm um papel vital. Inclusive, é preciso frisar que o estudo é o primeiro passo para conseguir ocupar uma posição de destaque no mercado de trabalho.

O estudo é, portanto, uma garantia de que a pessoa vai conseguir iniciar a carreira que tanto busca. Isso pode ocorrer chegando no mercado (novo ou já veterano) com os conhecimentos adequados. A experiência será obtida com o tempo.

Aumentar a desigualdade social

Sem o estudo básico e com problemas de se inserir e ter perspectiva de crescimento no mercado de trabalho, o jovem segue por uma rota mais difícil. Isso porque essa é o trajeto da instabilidade, sem seguir com os estudos e muitas vezes em um emprego.

A desigualdade social pode ser vista, em especial, na questão financeira. Isso cresce ainda mais o abismo social, o que gera uma desigualdade e expande o número de pessoas nesses termos.

Não ter um desenvolvimento intelectual

Os estudos, acima de qualquer outra coisa, servem como uma ponte. Assim, essa ponte de saber é vital para que a pessoa se desenvolva. Sem isso, ela pode afetar a sua capacidade intelectual, não obtendo os saberes básicos para sobreviver.

Nessa hora, estamos nos referindo a todos os tipos de saberes, e não só àqueles referentes à matemática ou fórmulas nunca usadas no dia a dia.

A escola exerce um papel de ajuda. Ela ajuda as pessoas a crescerem do ponto de vista psicológico e intelectual, capacitando-as para horas diversas, seja políticas ou pessoais.

Diminuir a autoestima do aluno

Outro efeito da evasão escolar na vida de um jovem é a perda de autoestima. Por mais que, em um certo momento, o aluno sinta uma certa “liberdade”, logo depois ele vai ver que a decisão foi muito errada.

Isso, a depender da idade e das condições, não há mais esperança de volta. Dessa forma, há um grande reflexo na autoestima, o que afeta a condição psicológica das pessoas, em especial enquanto jovens.

Depender dos programas de renda do governo

Por fim, a última consequência que trouxemos para a pessoa que saiu da escola é não conseguir se manter sem a ajuda de custos.

Como ela não terá estudos ou um bom currículo, nem conhecimentos específicos de destaque no mercado, ela, portanto, precisa da ajuda de programas de renda pública.

Não há nenhum problema em contar com esses programas, é bom frisar, mas eles são muito instáveis. De forma frequente, os beneficiários sofrem com algum corte e, então, não recebem o valor.

Além disso, eles são bem básicos e por isso mal cobrem as necessidades diárias. Isso quer dizer que a evasão escolar é o início de uma vida repleta de dificuldades.

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Ações de combate à evasão escolar

Detectar o problema é o primeiro passo para traçar formas de resolvê-lo. Por isso, é vital que o gestor das escolas, junto aos educadores, se reúnam e vejam quais são os perfis dos alunos. Assim, eles vão conseguir ver se existe algum aluno em situação de abandono dos estudos.

Após detectar o problema e ver os seus motivos, é o momento de pensar nos próximos passos. Estamos falando, portanto, de ações de combate à evasão escolar. Veja a seguir alguns exemplos de ações que podem ser usadas para prevenir esse problema.

Identifique os principais pontos a serem melhorados na escola

Veja possíveis falhas que devem ser melhoradas na escola. Por exemplo, se você ver que os casos de evasão escolar têm uma relação com a falta de engajamento das famílias, é vital dar ênfase a esse ponto em reuniões de turma.

Entender a causa é o primeiro passo antes de pôr em prática alguns planos. Por isso, reveja a forma de comunicação da escola e como ela interliga os alunos e seus pais. Dá até mesmo para fazer uma pesquisa de satisfação a fim de compreender como essa comunicação é vista por todos.

Faça um planejamento estratégico eficaz

Na rotina diária é bom estar sempre atento aos pilares vitais para uma gestão educacional bem sucedida. Com base neles, a escola pode:

  • Fazer atividades que despertem o interesse dos alunos;
  • Ouvir a criança de forma mais frequente;
  • Avaliar a sua comunicação com os alunos e famílias;
  • Fazer a gestão de recursos humanos;
  • Ver o orçamento da instituição.

Melhore a relação escolar com os alunos e suas famílias

Outra forma de combater a evasão escolar é criar um ambiente agradável a todos os alunos. Isso pode ocorrer mesmo em tempos de isolamento social, o que é vital para evitar a evasão. Ademais, a comunicação deve estar entre suas prioridades em todos os cenários.

Invista no plano pedagógico

Com base em uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), quatro a cada 10 alunos que abandonaram a escola traziam como principal causa a falta de interesse pela escola.

Assim, elas não se sentiam à vontade para voltar aos estudos, afinal, não viam sentido nas matérias dadas e os conteúdos não os atraíam.

Por causa disso, é vital que a grade curricular dê atividades que levem prazer à experiência escolar do aluno. Além disso, as matérias devem oferecer contato com os temas por meio de exercícios motivadores e interativos, em especial no modelo de ensino remoto.

A evasão escolar no Brasil durante a pandemia

Outro estudo publicado pela FGV, dessa vez no primeiro semestre de 2022, apontou que a evasão escolar teve um aumento na faixa de 5 a 9 anos de idade ao longo da pandemia.

Assim, o percentual desse problema enfrentado passou de 1,41% para 5,51% entre os anos de 2019 e 2020, representando um crescimento de 197,8%.

Essa taxa cresceu o percentual dos níveis que já vinham sendo vistos em 2006. A pesquisa, chamada de “Retorno para a Escola, Jornada e Pandemia”, foi feita pela FGV Social por meio dos economistas Marcelo Neri e Manuel Camillo Osorio.

A metodologia usada pelos autores levou em conta o tempo despendido pelos alunos em horas e minutos nas escolas com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Nos dias de hoje, os índices de evasão têm um limite ao cálculo da presença escolar com base no número de matrículas realizadas.

No que se refere a outras faixas etárias, elas trazem desempenhos distintos, a exemplo dos alunos entre 10 e 14 anos que se mantêm na margem de antes. Isto é, passam de 0,91% para 0,81% no período analisado de 2019 e 2021.

Por outro lado, a ausência escolar dos jovens entre 15 e 19 anos de idade caiu ao longo da pandemia, de 28,95% para 24,17%. Esse comparecimento pode ser explicado com menor oferta de empregos ao longo da pandemia.

As diferenças entre evasão escolar e abandono escolar

Quando o tema é evasão escolar, é muito comum que algumas pessoas entendam esse teme como abandono escolar. Mas isso é um erro. Apesar de ambos os nomes parecerem sinônimos, abandono e evasão escolar não são a mesma coisa.

Nessa hora é bom entender, de fato, quais são as diferenças para contextualizar melhor o tema. E isso deve ter uma atenção especial para aqueles que trabalham no setor de Educação.

Isso porque a instituição de ensino pode estar sofrendo com um dos problemas, mas não o outro. Em alguns casos, vemos que a escola sofre até mesmo com os dois. Sendo assim, é vital se informar e saber como lidar com esses cenários.

De um lado, temos a evasão escolar, cujo intuito é se referir àqueles alunos que concluíram um dos anos letivos. Contudo, esse aluno não retornou à escola no ano seguinte para continuar com o seu ensino. Ou seja, ele não fez a rematrícula.

Por outro lado temos o abandono escolar. Essa prática ocorre quando um aluno deixa a escola ao longo do ano letivo. Isso quer dizer que esse aluno não finaliza o seu ano escolar e, então, abandona os estudos em seu decorrer. Por causa disso, na evasão escolar o termo mais usado é “desistir” e não “abandonar”.

Entender as diferenças entre esses dois problemas é o primeiro passo para saber como prosseguir com o combate. Não há como traçar planos efetivos de combate ou prevenção sem antes ver qual a hora e a situação que a escola está enfrentando. Ou seja, para cada problema, uma solução distinta.

Evasão escolar
Girl Taking Test in School

Como a tecnologia pode diminuir a evasão escolar

A tecnologia, hoje, é um meio vital nos mais diversos planos de ensino. Sendo assim, ela também pode ser um vetor crucial na missão de diminuir a evasão escolar nas escolas. Inclusive, formas de usar a tecnologia ao seu favor não faltam.

Com uma simples pesquisa já dá para achar muitas boas soluções. Contudo, de que forma ela impacta no método pedagógico e, também, quais são os benefícios? Vamos entender melhor sobre a influência da tecnologia no combate à evasão escolar.

O processo de ensino se torna atrativo

A tecnologia faz com que o processo de ensino se torna mais dinâmico, moderno e customizável. Sendo assim, as aulas não têm que ser iguais às outras, da mesma forma que os testes e provas.

Essa mudança é algo que condiz com as novas gerações, uma vez que elas nascem dentro de um mundo com muitas inovações.

Gamificação nas aulas e provas

Outra forma de usar os recursos da tecnologia é por meio da gamificação. Esse é um processo que promete tornar o ensino mais engajador que o modelo tradicional.

Para isso, estimula o aluno a ser um contribuidor no processo de educação. Por outro lado, o modelo atual o torna um mero expectador, e esse tipo de aula pode ser muito desestimulante para um novo aluno.

A gamificação, portanto, trabalha alguns fatores, claro, com uma margem maior para os erros das crianças. Sendo assim, permite que os erros sirvam de aprendizado para o jovem, não os condenando.

Envolvimento maior da família nos estudos do aluno

A tecnologia é, acima de qualquer outra coisa, um canal de comunicação. Por esse motivo, ao usar os recursos tecnológicos, dá para aproximar a família e incluí-la na educação dos filhos. Isso ocorre, em especial, ao longo da fase do Ensino Fundamental.

Notas, anotações e observações podem ser feitas e enviadas aos pais. Eles, por sua vez, ficam por dentro de todas as atualizações referentes aos filhos.

Essa é, inclusive, uma forma de fazer com que os pais compreendam as habilidades e obstáculos enfrentados pelos filhos. Essa atenção muitas vezes se perde na comunicação entre escola e família.

Maior intreração envolvendo os alunos e professores

A tecnologia é a ponte necessária entre os alunos e professores. Assim, a relação entre os dois em sala de aula melhora, além de dinamizar a comunicação.

Dessa forma, os conteúdos, testes e provas podem ser feitos por meio de uma plataforma online. Nessa plataforma dá para se deparar com recursos que visam aproximar a relação escolar entre as partes.

Personalizar o ensino

Por fim, a tecnologia permite que os professores e a própria escola trabalhem com conteúdos próprios, desenvolvido de acordo com os alunos. Isso significa dizer que há um alto potencial de personalização, o que também facilita o momento de oferecer materiais.

Isso pode ser muito positivo para a instituição de ensino, que tem como objetivo trabalhar conteúdos que tenham como foco pontos específicos de algumas disciplinas.

Essa é uma prática frequente nas escolas técnicas ou instituições que treinam os seus alunos em concursos públicos e vestibulares.

A tecnologia na educação

Quando uma escola decide investir em soluções, como apps que ajudam a manter uma comunicação agradável entre instituição, pais e jovens. Isso, portanto, pode ajudar a evitar muitos problemas, além, claro, de gerar mobilidade de acesso às informações.

Até porque, por meio de comunicados, os pais podem saber de tudo que ocorre com a vida escolar e desempenho dos filhos. Dessa forma, ele terá a chance de se comunicar com os professores de modo direto.

Isso é vital para que todos vejam da melhor forma a frequência do aluno, por exemplo. Esse é o tipo de prática que ajuda os pais a ver possíveis distúrbios de aprendizagem. Um meio como esse pode ajudar o sistema de gestão escolar.

Nessa solução tecnológica fica guardado todo o histórico do aluno, para que os professores tenham acesso mais simples. Por isso, é bom que a escolaleve em conta essa implementação.

Conclusão

A evasão escolar se trata de um problema que não se limita só à sala de aula. Além disso, essa realidade afeta muito mais do que só o aluno.

Isso porque a evasão escolar é uma questão social que precisa ser combatida com seriedade. Do ponto de vista das instituições de ensino, é bom levar em conta todas as opções possíveis.

Até porque, assim como ocorre com a sociedade e suas condutas, o ensino deve evoluir. Nesse sentido, vemos que a transformação digital é um forte pilar para essa evolução ocorrer. Além de beneficiar os alunos e os seus próprios resultados, é algo que impacta de forma positiva a todos os envolvidos.

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