A tecnologia trouxe a mudança digital para o nosso dia a dia, mudando a forma como as pessoas se falam, pagam contas, fazem compras, estudam e trabalham. Mas afinal, o que se espera do profissional após tantas mudanças no mercado de trabalho? Quais são as habilidades do futuro?

Com a chamada quarta revolução industrial e a chegada de inovações, como a robótica e a inteligência artificial, estima-se que as máquinas assumam grande parte das funções feitas pelo homem. No entanto, isso nem de longe quer dizer que a força de trabalho humana se tornará obsoleta. Mas pode ser que nossas crianças exerçam profissões que hoje sequer existem.
O valor das soft skills e hard skills
É natural que as habilidades do futuro ganhem espaço. Em um mundo mais mecânico, são os aspectos do ser humano, tais como soft skills, que vão ganhar destaque. Mas, tais habilidades do futuro não são inatas, pois têm que ser treinadas desde a infância pelas crianças.
Por outro lado, é de muito valor evoluir as hard skills de modo preciso. Eles já são falados em escolas e demais cursos, mas têm que estar modernos às demandas do mercado. De um modo breve: as soft skills trabalham a conduta humana, e as hard skills o saber técnico.
Nesse sentido, as habilidades do futuro trabalham o lado técnico com a conduta das pessoas. Apenas com a junção das hard skills e soft skills os profissionais de Recursos Humanos acham pessoas aptas às funções.
Ao passo que um profissional que não saiba lidar com questões ligadas ao trabalho e relações impessoais não consegue atuar. Um dos motivos do rodízio nos empregos atuais é a falta de soft skills das pessoas. Definir uma relação amigável com os colegas de trabalho é de muito valor para que tenha o destaque querido.
Quais são as principais habilidades do futuro?
Parte do desemprego não apenas no Brasil, mas no mundo, é ligado a essas habilidades. É bom ter uma boa relação entre os colegas de trabalho, além de trabalhar com questões que lidam com pressão e inteligência emocional.
O Fórum Mundial de Economia publicou um relatório de 2020 sobre os empregos do futuro. A pesquisa destacou que ainda hoje existem lacunas nos profissionais atuais.
Para atender às novas demandas do mercado, as habilidades do futuro têm que ser treinadas. Muitas delas não são algo novo aos recrutadores que sempre lidam com aspectos emocionais dos colaboradores.
Nesse sentido, as pessoas devem estar abertas a mudanças e evoluir com relação a sua conduta. Com questões que trabalham não apenas com o lado interno, mas nas relações pessoais.
Por muito tempo esses aspectos foram deixados de lado para o focar nas aptidões técnicas do profissional. Mas com o passar dos anos, percebeu-se o valor do emocional dos colaboradores e como isso afeta o local de trabalho.
Neste artigo, portanto, listamos algumas habilidades que ganharam destaque no relatório do Fórum Mundial de Economia. Esses meios podem ser muito úteis para melhorar essas condutas em crianças e jovens.

10 importantes habilidades do futuro:
- Criatividade;
- Persuasão;
- Pensamento analítico e inovação;
- Aprendizagem ativa e planos de aprendizado;
- Liderança;
- Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;
- Inteligência emocional;
- Habilidades tecnológicas;
- Espírito empreendedor;
- Coordenação;
Criatividade
Outro ponto raro dos seres humanos em relação aos robôs é o poder de criar. Em tempos nos quais a inovação vem sendo tão aceita, ser criativo é vital. A rapidez com que novas tecnologias são criadas exige engenho para inventar novas formas de usá-las, vendo chances no mercado.
É o poder de enxergar além, de pensar em soluções únicas. Portanto, em um mundo em que o volume de conteúdo é imenso, é a aptidão de pensar fora da caixa que vai dar ao profissional um destaque dos demais no local de trabalho, fazendo-o alguém de valor para a empresa.
A infância é a melhor hora para evoluir essa aptidão, sendo bom dar às crianças recursos e espaço para inventar. Nesse sentido, vale investir no lúdico e gerar um contexto que motive a criação desde cedo.
Persuasão
Uma das melhores formas de construir uma carreira sólida é a partir da comunicação eficaz. Dito isso, as técnicas de persuasão hoje são tidas como uma das habilidades do futuro, vitais para a formar um negócio.
Por outro lado, persuadir não é a mesma coisa de enganar. Às vezes o termo gera confusão nas pessoas, mas enganar é convencer alguém de algo ou algo que não vai ocorrer. Persuadir, dessa forma, ganha outro sentido.
Ao passo que seduzir é usar da fala e de técnicas para convencer alguém sobre algo. Na base curricular de escolas dos EUA o debate é uma dessas formas de trabalhar tais técnicas entre os alunos. Esse processo, porém, não está dentro das escolas do Brasil.
Portanto é de muito valor definir essas técnicas de persuasão já na infância. São modos de trabalhar com palavras e ações que atuam em futuros empregos.
Pensamento analítico e inovação
Essa habilidade requer aplicação lógica aos problemas enfrentados. Ou seja, para que o profissional esteja pronto para resolvê-los, a melhor forma possível é avaliar a situação com base nos sinais, deixando de lado as emoções.
Além disso, é bom dividir questões a serem resolvidas. Com esse trabalho em bloco, dá para ter um pensamento analítico com foco nesta resolução, e então inovar ao ter as respostas do que há de errado.
O profissional precisa saber lidar com todo o tipo de situação e inovar a cada resposta no trabalho. Só assim vai conseguir um bom resultado.
Trata-se da união entre saber e intuição, no sentido de formular um juízo acerca de um problema e suas soluções. Além de conhecer as respostas, o pensamento crítico passa por saber fazer as perguntas.
Aprendizagem ativa e planos de aprendizado
Essa habilidade vale não apenas para alunos, mas para educadores. Durante muito tempo o ensino nas escolas tinha como método de aprendizagem o modo usual, que consiste em ter o aluno como agente passivo da sua educação.
Ou seja, o aluno não participa de forma ativa do processo escolar. Ele atua como receptor das informações passadas pelo professor. Esse método, além de muito tachado, está mudando com os anos.
Muitos professores já usam de métodos ativos de aprendizagem, que ajudam para uma educação mais viva. O aluno, portanto, começa a motivar o pensamento crítico e tomar medidas que ajudam nesse processo.
Liderança
Um dos perfis mais escassos no mercado são os de pessoas líderes. Existem muitas que se encaixam, mas não trabalham de modo eficaz, ponto vital de um líder do futuro.
A especialização e o estudo são uma das melhores formas para se destacar. Do mesmo modo, os pais que desejam tornar filhos em líderes precisam motivar as qualidades para tal.
Seja inteligência emocional, poder de inovar, proatividade, previsão do cenário, o perfil de um líder precisa de avanço constante.
Nesse sentido, é bom estar ligado às habilidades do futuro em geral. Pessoas com esses valores evoluem esse perfil, além de trabalhar mais a fundo as relações pessoais para que o local de trabalho melhore de modo saudável.
Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade
Existem empregos com muita rotação, e esse é um dos maiores problemas enfrentados em todas as instituições. O empregador nunca contrata visando a demissão, mas sim a sequência do funcionário e uma possível progressão de carreira.
Nesse meio tempo, um dos motivos dessa rotação é o da pouca tolerância a situações adversas. Um profissional do futuro precisa de certa resiliência para enfrentar problemas do dia a dia no local de trabalho.
Afinal, sem essa calma é muito difícil que um profissional continue em uma empresa de médio a longo prazo. Estimular essa resiliência e tolerância ao estresse faz total diferença para um profissional apto, que persiste aos problemas.
É uma aptidão que exige do lado mental e passa pelo poder de enxergar um problema e usar um conjunto de planos para responder a ele de forma eficaz, por meio da sugestão de opções que levem a uma solução.
Nesse sentido, as tarefas educativas são um meio para motivar o pensamento e trabalhar a resolução de problemas já na infância.
Diante desse cenário, é bom trabalhar a evolução de tais habilidades do futuro desde cedo. E, muito embora a educação venha melhorando por meio do emprego de novas metodologias de ensino, a presença dos pais é vital.
Fora da sala de aula há muito o que fazer para melhorar o aprendizado, ajudando as crianças na construção dessas habilidades do futuro.
Inteligência emocional
A princípio, questões de saúde mental eram tidas como menores e sem muito valor para a sociedade. Mas essa ideia mudou muito nos últimos tempos, já que uma grande parte das pessoas tem problemas com depressão e ansiedade.
Do mesmo modo, o conceito de inteligência emocional ganhou destaque por se tratar do poder de lidar com as emoções. Esse termo da psicologia, popularizado de modo recente, trouxe à tona o valor de se conhecer e saber lidar com as emoções das outras pessoas.
Afinal, o que seria um líder ou colaborador ao esquecer sua humanidade? Esse trabalho interno é bom para criar um espaço acolhedor, que ajude na produção de todos.

Habilidades tecnológicas
Tão importante quanto evoluir habilidades do futuro, é o profissional evoluir valências digitais para sobreviver nesse mundo atual. Trata-se de uma extensão do poder de se adaptar.
A chamada alfabetização digital envolve o poder de acessar e processar conteúdos, criar, ter boa comunicação e persuasão na internet, além de resolver problemas ou conhecer os meios certos para isso. Vale lembrar também o valor de se manter por dentro para não se tornar obsoleto.
Dessa forma, fica claro o mérito do emprego da tecnologia na educação infantil. Aprender essas valências e trazer vantagens à evolução das crianças.
Espírito empreendedor
Mais do que ser proativo, um profissional tem que evoluir a busca de novos caminhos. Seja para comandar o próprio negócio, uma equipe ou um projeto. Sendo assim, o profissional do futuro deve ser capaz de caminhar pelas próprias pernas, tomando a frente dos casos e enfrentando os desafios.
Ademais, ter a mente de dono, que diz respeito ao empenho, tratar de expandir a mente e contestar sempre, nunca se dando por feliz na busca por melhorar os processos no ambiente de trabalho.
Coordenação
Ao mesmo tempo que cada vez mais as empresas investem em tecnologia, elas veem que o capital humano é um de seus ativos de maior valor. Dessa forma, visam a contratação de pessoas dotadas de habilidades do futuro, capazes de manter uma relação, trabalho em equipe, gerindo diferentes pessoas, ideias e talentos.
Coordenar é a aptidão de aliar suas ações e as dos demais membros da equipe com efeito, em prol de um objetivo comum. Envolve o poder de se relacionar com muitas pessoas e de ter boa comunicação, dividir e delegar tarefas. A atuação em tarefas coletivas, em especial que exijem ajuda, é um modo de instigar essa aptidão em crianças.
Hard skills
As hard skills, de forma básica, são habilidades que o mercado já trabalha. O seu filho está estudando, com algum curso de línguas, técnico para aperfeiçoar essa valência, então ele já está trabalhando esses aspectos. É preciso estar sempre atualizado a respeito das tendências das profissões, entretanto.
Ou seja, ainda que obtenha o certificado em algum curso de línguas ou técnico, os gestores vão avaliar qual o nível de conhecimento, com testes que mostram as técnicas contidas em certas ferramentas.
Nesse sentido é importante a qualificação e atualização das hard skills para o mercado de trabalho. Hoje, para que um aluno seja visado pelo menos o ideal, por exemplo, é que ele tenha um inglês básico em seu currículo.
Os cursos técnicos de qualificação são bons para a formação dessas hard skills. Ainda no período escolar o aluno pode estudar sobre programação, design, inglês e tudo o que for de interesse, o que o auxilia no ingresso do mercado de trabalho.
De acordo com a Universidade de Brasília, 54% dos empregos formais no país podem deixar de existir devido aos avanços tecnológicos. Existem profissões que não estão mais inseridas no mercado em virtude dessas tecnologias. Portanto, se aperfeiçoar com cursos profissionalizantes nunca foi tão necessário.
Por isso a orientação pedagógica durante o período escolar é muito importante. O aluno tem que estar atento sobre o que deseja seguir enquanto profissão. E a partir disso se orientar para melhorar essas novas habilidades exigidas no mercado.
Logo, também é um trabalho de se autoconhecer. Além de estar atualizado, o aluno precisa desse acompanhamento para mapear os seus objetivos e metas. O mercado exige profissionais que saibam executar as funções exigidas com eficiência.
Soft skills
A habilidade de soft skill é a mais difícil de ser avaliada devido a sua subjetividade. Os profissionais de RH avaliam o poder de conduta de cada pessoa que irá fazer parte de uma equipe
Os colaboradores precisam lidar com questões ligadas à relação interpessoal, coletividade, inteligência emocional e aspectos que ajudam a manter um ambiente de trabalho produtivo e saudável.
Ao passo que a interação escolar influencia em uma relação interpessoal mais tranquila. Os alunos têm que entender os aspectos mínimos de convivência humana.
No futuro, em um ambiente de trabalho, essa dinâmica com as outras pessoas determinam sobre a permanência ou não no mercado.
Uma pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) destacou a importância das soft skills para as profissões do futuro. Com muitas que irão deixar de existir, se atualizar e conhecer essa dinâmica é bom para arranjar um emprego no futuro.
Essas habilidades comportamentais já eram exigidas em corporações. Porém, tendo em vista a rotação das pessoas devido a não saberem lidar com questões básicas de convivência e pressão, as soft skills estão cada vez mais em alta nos gestores de RH que avaliam qual a pessoa mais qualificada para o serviço.
Afinal, o que vale habilidades de hard skills bem desenvolvidas quando o colaborador não sabe interagir no ambiente de trabalho?
A soft skill bem disposta na vida do funcionário contribui e muito para a permanência nesse emprego em especial.
Como resultado de habilidades que trabalham a evolução interna e externa com colegas de trabalho, as chances não só de permanência, mas de crescimento na empresa são muito altas.
Os avaliadores destacam vários aspectos subjetivos de conduta que ajudam em um ambiente saudável de trabalho. No geral, os colaboradores são testados por meio de questionários e dinâmicas em grupo.
Como desenvolver habilidades do futuro nas crianças
As habilidades de futuro tem muito a ver com a coletividade e como a pessoa trabalha em sociedade. Para uma criança isso não muda. Desde cedo é importante que os pais estimulem as relações interpessoais para que os pequenos saibam como lidar com adversidades.
Os gestores prezam por essa habilidade de comunicar e analisar situações ambíguas que precisam de liderança.
As técnicas de hard skill já trabalham com a objetividade de ter ou não um determinado conhecimento.
Assim também as hard skill são trabalhadas na escola com alguns cursos técnicos, de línguas e profissionalizantes. São cursos que ou estão vinculados à base curricular, ou são contratados pelos pais.
Da mesma forma que os hard skill precisam ser bem executados, os soft skill também necessitam de atenção. Eventualmente os responsáveis conversam com as crianças para serem capazes de se comunicar entre elas e desenvolver um espírito de coletividade.
Entretanto, não apenas as habilidades técnicas e subjetivas que se referem à convivência humana devem ser pensadas além.
Os pais podem mapear os talentos das crianças a partir de testes vocacionais e diálogos com os seus filhos.
A escola e os cursos ensinam a atuação técnica das profissões e qualidades necessárias para ocuparem funções específicas. Mas apenas esse trabalho comportamental, pessoal e interno pode fazer aprimorar o espírito de coletividade e equipe que auxiliam para empregos futuros.
Portanto, é mais que essencial, trabalhar as habilidades técnicas e emocionais de maneira conjunta.
As soft skill exigem um acompanhamento de um terapeuta psicológico, teste vocacional, esportes em equipe que estimulam a união.
Durante todo o período escolar, a melhor maneira de saber sobre esses problemas dos filhos é a conversa e o diálogo. Ao ter essas questões bem estabelecidas, pelo menos habilidades de comunicação e análise são aperfeiçoadas.
O papel da escola no desenvolvimento de habilidades do futuro dos alunos
As escolas trabalham algumas habilidades do futuro e de modo constante se mostram cientes às demandas da sociedade. O pensamento crítico, criatividade, saber atuar em situações adversas, liderança e outros aspectos são aspectos já feitos em sala de aula.
Claro, não apenas isso é o bastante, a ajuda dos professores e coordenadores pedagógicos auxiliam bastante as crianças nesse processo. Mapeando o talento dos alunos é possível aprimorar o que há de melhor em certas condutas.
Ao passo que caso um aluno tenha em si alguns aspectos como liderança e criatividade, algumas atividades podem ampliar essas habilidades. Cabe à escola saber administrar certos exercícios que auxiliam e muito o processo.
Durante muito tempo apenas as hard skills eram pedidas em sala de aula, ainda que de modo indireto. Conforme a evolução das tecnologias, a sociedade se tornou mais dinâmica e rápida perto do que era antes. Esse momento exige um olhar mais amplo por causa da mudança de rotina e hábitos.
O papel da pandemia
Sob o mesmo ponto de vista podemos olhar como a pandemia ampliou esse processo. Com o isolamento e a necessidade da tecnologia para se comunicar, muitas pessoas tiveram que mudar suas rotinas de trabalho e casa para se adaptar a essa nova realidade.
A tecnologia tornou-se a principal ferramenta de trabalho, e para conseguir se adaptar a essa realidade as pessoas tiveram que aprimorar habilidades que vão além das técnicas.
O espírito de resiliência, liderança, inteligência emocional, persuasão, pensamento crítico e a resolução de problemas complexos foram as habilidades do futuro que tiveram destaque durante a pandemia.
Portanto, ainda que as escolas já estejam trabalhando essas habilidades técnicas e de condutas, é sempre bom se atualizar. A evolução tecnológica não para e com ela empregos deixam de existir e novas demandas do futuro começam a se tornar realidade.

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