O artigo em questão revela seis excelentes dicas para o seu filho escrever uma boa redação. Portanto, não perca!
O que escrevo se não souber o tema? Como tirar nota 1000? Devo fazer citação? Quais dados usar? O que colocar como proposta de intervenção? Essas são apenas algumas das dúvidas comuns aos alunos na hora de escrever a tão temida redação do ENEM. A escrita, muitas vezes, traz à tona as inseguranças do estudante, ainda mais se considerarmos a pressão psicológica presente em um momento determinante na vida dos adolescentes: conseguir entrar para uma universidade.
Então, para auxiliar os alunos a passarem com sucesso por esse momento de suas vidas, é importante saber que, segundo padrões propostos pelo Ministério da Educação, os corretores da redação do ENEM se pautam em cinco competência para correção. Dessa forma, para cada uma, atribui-se uma nota de 0 a 200, a depender do grau de adequação do texto a cada competência. Agora, vamos aprender qual é cada uma delas!
Domínio da escrita forma da Língua Portuguesa
Na Língua Portuguesa, temos diversas formas de registro, que variam de acordo com a exigência de cada situação. Para a redação do ENEM, o adequado é a escrita formal, que segue os parâmetros estabelecidos pela gramática normativa. Assim sendo, a primeira competência diz respeito ao domínio que o autor tem da escrita formal da Língua Portuguesa.
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Para um bom desempenho na primeira competência, é importante conhecer as regras gramaticais do português e empregá-las na redação. Uma vírgula no lugar errado ou o uso equivocado de uma preposição, por exemplo, pode mudar completamente o sentido da frase. Logo, o conhecimento linguístico te auxilia não só no que tange a grafia das palavras, mas também no sentido geral do texto.
Compreensão do tema
Através da segunda competência, o corretor verifica se o autor compreendeu o tema sugerido na proposta de redação e conseguiu desenvolver seu texto a partir dele sem cometer fugas. Também é importante lembrar que, para obter um bom desempenho nessa competência, é fundamental seguir o tipo textual exigido pelo ENEM: o dissertativo-argumentativo.
Assim, para obter uma boa performance na competência, é essencial ler a proposta de redação e os textos motivadores atentamente. Uma interpretação de texto eficaz resultará em uma compreensão mais apurada do tema. Então, apreendido o tema, o autor deve focar em atender às características do texto dissertativo-argumentativo, que exige uma argumentação sólida em defesa de uma tese, que, por sua vez, será criada pelo estudante.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
A competência número três engloba os aspectos da argumentação. É devido a ela que você coloca citações, dados e estatísticas no seu texto, por exemplo. Essas informações garantem maior confiabilidade ao que você escreve. Dessa forma, não basta escolher uma citação ao acaso para colocar em sua redação, ela precisa confirmar sua argumentação e estabelecer sentido com o ponto de vista defendido e com o tema proposto.
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O responsável por garantir um bom desempenho nessa competência é o repertório sociocultural adquirido ao longo da vida, tanto em experiências escolares, quanto em extraclasses. O importante é ter conhecimento suficiente acerca da obra, do filme, do teórico ou da pesquisa que for citar para não cometer deslizes e acabar se prejudicando por ter se equivocado na relação de informações.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
A quarta competência diz respeito a organização lógica da redação. As partes do texto devem ter conexão entre si para que ele seja coerente. Os parágrafos devem estar bem articulados. Da mesma forma, os períodos dentro de cada parágrafo também têm que obedecer a uma organização formal.
Para garantir a fluidez ideal para o texto, os recursos coesivos entram em cena. Utilizando conjunções, preposições e advérbios, o autor consegue estabelecer o vínculo entre os períodos e, também, entre os parágrafos. É fundamental conhecer os sentidos trazidos por cada conectivo utilizado na redação para saber o momento certo de empregá-los, visto que o uso inadequado pode influenciar na argumentação.
Proposta de intervenção
A competência número cinco é a que se refere a conclusão do texto. Nela, o autor deve apresentar uma solução para os problemas elencados no decorrer da redação. É de suma importância que a proposta de intervenção esteja de acordo com os direitos humanos e respeite a diversidade sociocultural.
A proposta de intervenção, para estar completa, precisa ser bem detalhada, explorando pontos como a ação a ser feita, o agente que a desenvolverá, os meios utilizados para concretizá-la e os efeitos que surtirá. Ainda cabe lembrar que a proposta pode ser um espaço de criatividade, fugindo de opções muito generalizadas e já desgastadas.
Dica extra!
Agora, deixo aqui uma dica para a execução de qualquer texto. Esta não é uma obrigatoriedade, mas ajuda muito na organização das ideias. É interessante fazer um esquema de redação antes de começar a escrever. Nele, você anota as ideias para a introdução, já considerando a tese a ser defendida; depois, escreve os argumentos e as informações selecionadas para embasá-lo; por fim, registra as possibilidades de proposta de solução. Utilizando essa técnica, é possível obter uma visão geral da sua redação, organizá-la com mais facilidade e tecer os pilares da tese que será defendida no seu texto.
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Com o estudo detalhado das competências, é provável que o aluno consiga escrever uma boa redação para o ENEM. Essas proposições trazem um panorama interessante da Língua Portuguesa, já que aborda tanto os aspectos gramaticais da língua, no nível lexical e sintático, quanto o campo social, histórico e cultural. Portanto, a redação dissertativa-argumentativa mostra uma possibilidade de diálogo entre as diversas áreas do conhecimento, valorizando a interseccionalidade do saber e estimulando o senso crítico.
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