A ansiedade é um estado emocional vivenciado com qualidade subjetiva do medo, ou seja, é uma resposta a situações de perigo ou ameaças reais, como aos estresses e desafios do dia a dia. Sendo assim, os transtornos de ansiedade estão entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes na infância e juventude.

Vem crescendo a procura por qualidade de vida física e emocional no decorrer dos anos. Os casos de transtornos ligados à mente, em especial em crianças e jovens que passam por casos de estresse na maior parte do seu dia, são inúmeros.
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Afinal, a cada ano que passa, cresce a demanda de pessoas que procuram ajuda por passar por casos que geram raiva e ansiedade. Um dos momentos mais culpados dos transtornos ligados a ela se refere ao período do vestibular, onde as emoções estão “à flor da pele”.
São vários os fatores que podem ajudar para o começo de uma ansiedade nesse período estressor. Dessa forma, fomentar bons lugares pode diminuir as perdas que os alunos podem passar tanto escolar quanto pessoais.
O valor do meio
Segundo Lucídio Bianchetti, a época do vestibular traz muitas vezes um sentimento de perda ou de “luto” no que se refere ao afastamento dos amigos, colegas, casa dos pais e a dependência deles, como também a origem da vontade de aprender a autonomia, o juízo e outros ganhos e outras chances.
Sendo assim, esse período de estresse gera grandes mudanças no psicológico dos alunos, o que contribui para a origem de distúrbios, tais como a depressão e o transtorno de pânico.
De acordo com Frederick Perls, dentro da ótica Gestáltica, “a ansiedade é o vácuo entre o agora e o depois. Se você estiver no agora não pode estar ansioso, porque a excitação flui imediatamente em atividade espontânea”.
Portanto, quando o sujeito está em um lugar ansioso ou está em grande ansiedade no seu dia, ele não sabe escolher um objeto mais importante do presente e fica agoniado com isso, tendo problemas em ter foco em suas escolhas, até mesmo em sua rotina.
O meio em que a criança ou o jovem está posto vai ser uma das causas do bem-estar ou não dela. O lugar faz com que em seu jeito ela tente fazer conexões com um mundo e pessoas diferentes dela própria.
Dessa forma, esse período da vida do jovem é tido por uma tomada de decisões e o início de novas condutas e ações, que muitas vezes ele não está pronto e não sabe o que vem pela frente.
Ansiedade: período do pré-vestibular
O termo “vestibulum” (átrio, portal, entrada) deriva do grego e, sendo assim, o vestibular se define por ser um processo seletivo que aparece para a entrada nas universidades, sendo obrigatório no Brasil.
Na sociedade, hoje em dia, isso muitas vezes é visto com um ritual de passagem, pois vem para mostrar que o jovem vai entrar para o mundo adulto e do trabalho.
Segundo D’avila & Soares, o vestibular é uma prova concorrida, difícil e exigente, em que o aluno deve ser capaz de aplicar todo o seu saber obtido na vida escolar e, ao mesmo tempo, manter o controle emocional.
O período de preparação para as provas que o antecede é popular, na maioria das escolas, de pré-vestibular. Embora essa época seja tida por uma nova rotina e mudanças no dia a dia dos alunos, uma grande parte das pessoas coloca na cabeça que essa fase é vital para os próximos anos de suas vidas, e isso muda para um gerador de grande estresse e de novas condutas.
Esse período tem como função principal motivar o sujeito a se empenhar para os estudos, a fim de que ele defina um programa para que haja um sucesso nas provas finais de vestibular.
Mas, uma série de desgostos e medos vem à tona, fazendo com que os jovens mudem as suas rotinas, pondo em prática novos hábitos, ritmos de estudos e ensino.
Junto de toda essa dúvida, surge nos jovens uma grande carga psicológica, gerando um grande período de ansiedade e estresse. Isso é muito comum nessa fase da vida de um jovem.
Fatores ligados à ansiedade
Durante toda essa mudança de vida, gerada pelo período que antecede o Enem, surge uma confusão por parte dos jovens, no que se refere à perda de uma boa rotina, acessível para outras tarefas.
Dessa forma, muitos jovens sofrem muitas pressões psicológicas com eles mesmos, o que gera um estresse muito grande.
Sendo assim, é muito importante entender que a forma como a ansiedade afeta cada sujeito é diferente por estar ligada a vários fatores biológicos, fisiológicos, psicológicos e sociais.
Homens e mulheres são diferentes uns dos outros pelos papeis que a sociedade espera que eles tenham socialmente, como também em aspectos biológicos.
Então, existe um fator vital nesse processo, que são os grupos de intervenções formados para ajudar a trabalhar o psicológico dos jovens, pois os locais aos quais eles estão inseridos estão muito ligados à sua cura ou ao seu adoecimento. Por isso a carência de um meio saudável à sua volta.
As emoções que envolvem esse período
A espera e a preparação até o dia da prova, a disputa que essa fase traz e as dores das aprovações ou não aprovações são pontos que ajudam para um processo ansioso, gerando danos para os jovens.
Em muitos casos, a ideia que é passada é que só os “melhores” passam nas provas, afetando, assim, a autoestima deles, sua competência e a perda dos seus sonhos. Dessa forma, precisando cada vez mais de uma ajuda profissional ideal.
Pode-se notar, então,que o meio afeta de forma direta os jovens. Nesse campo, existem forças internas e externas que rodeiam as pessoas, trazendo para elas cura ou adoecimento.
Sendo assim, se esse local não estiver bom para as suas necessidades psicológicas, biológicas e pessoais, afetando a saúde mental deles.
Conclui-se, portanto, que com um ambiente favorável, que atenda as vontades dos jovens no momento de estudos e de preparação para o vestibular, eles terão um melhor desempenho nas provas, podendo não sofrer mudanças de conduta e emoção.
Dessa forma, se o meio vai bem, a pessoa também irá bem. Essa junção há garantia do bem-estar biopsicossocial do jovem e uma maior chance de aprovação.
Preparação para a prova
Todo início de ano é motivo de aflição para quem está no terceiro ano do Ensino Médio. Dessa forma, os alunos pensam em como deve ser a preparação para prestar o vestibular. Portanto, é preciso que o seu filho tenha calma e foque nas principais matérias para mandar bem nas provas.
Ter dúvidas em relação às faculdades e qual curso tentar é comum. Mas o seu filho precisa ter em mente que o vital é estar com o conteúdo estudado. Dessa forma, fica mais fácil para participar de diversas provas, já que o aprendizado será mais amplo.
Apenas as aulas na escola regular, em muitos casos, não são o bastante. O seu filho pode adotar novos métodos de aprendizagem. As aulas particulares são uma opção, ao passo que ela ajuda o aluno em alguns quesitos que podem elevar o índice de aprovação nos vestibulares.
- Aprimorar o saber;
- Rever conceitos esquecidos;
- Melhorar a concentração.
Planejamento
O ano do vestibular é de muito valor. Então, antes do seu início, é bom que o seu filho faça um planejamento. Alguns pontos são vitais:
- Trace metas;
- Ponha objetivos específicos;
- Invista em matérias com maior grau de dificuldade;
- Estude uma, duas vezes.
Ter uma boa noite de sono, uma rotina de exercícios e a ajuda de aulas particulares ajudam o aluno na absorção de conteúdo. Uma espécie de apoio à sala de aula. Além disso, melhora o que muitas vezes o aluno não consegue fazer na escola.
A internet é uma boa opção nesse processo. Lá o aluno pode achar grupos de estudos e videoaulas. Além disso, tenha em mente que vale todos os esforços e que depois da aprovação no vestibular tudo fica melhor.
Abrir mão de alguns finais de semana para se dedicar ao estudo também é uma boa opção. Neles, o aluno pode adiantar o conteúdo da aula e revisar as matérias da semana. Desse modo, o aluno evita o acúmulo de textos e conceitos que já foram vistos, o que é vital.
Enfim, esteja seguro de que o seu filho tenha um cronograma de estudos, planeje os conteúdos e, em especial, fique calmo. Agindo dessa forma, as chances de aprovação no vestibular crescem de forma vasta.

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