O processo de alfabetização é um dos principais pilares do desenvolvimento escolar e cognitivo das crianças. Muito mais do que aprender a juntar letras, trata-se de compreender o funcionamento da linguagem escrita e desenvolver a habilidade de ler, escrever e atribuir sentido aos textos em contextos reais de comunicação!
Seu filho está tendo dificuldade para aprender a ler e escrever?
As letrinhas embaralham, ele se frustra, perde o interesse e você não sabe mais se é falta de atenção, preguiça ou algo mais profundo?
Calma. Você não está sozinho nessa jornada. Neste artigo, você vai entender o que realmente está por trás da alfabetização: suas fases, métodos, desafios mais comuns e como a LUMA Ensino pode ser uma aliada estratégica.
O que é o processo de alfabetização?
O processo de alfabetização é o conjunto de práticas e aprendizagens que capacitam uma pessoa a decodificar, ler e escrever com compreensão.
Ele envolve não apenas o reconhecimento das letras e sons, mas também o domínio do princípio alfabético (a correspondência entre fonemas e grafemas), além de habilidades cognitivas como memória, atenção, consciência fonológica e vocabulário.
Trata-se de uma etapa fundamental, pois a alfabetização bem-sucedida é a base para o aprendizado de todas as outras áreas do conhecimento escolar.
Alfabetização e letramento: conceitos complementares
Primeiramente, é importante diferenciarmos dois conceitos que muitas vezes são confundidos: alfabetização e letramento. Vamos lá!
- Alfabetizar é ensinar a criança a ler e escrever, desenvolver habilidades técnicas de decodificação.
- Letrar é garantir que a criança use a leitura e a escrita em contextos reais, compreendendo sua função social (ler placas, escrever bilhetes, interpretar um aviso, etc.).
Lembrete: uma alfabetização de qualidade deve contemplar os dois aspectos, preparando o aluno não apenas para escrever corretamente, mas para comunicar-se com autonomia.
Quais são as fases do processo de alfabetização?
Segundo a psicogênese da linguagem escrita, teoria de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, o processo de alfabetização ocorre em estágios que demonstram a evolução da compreensão da criança sobre o sistema de escrita:
Pré-silábica: a criança ainda não entende a relação entre letras e sons. Usa traços, desenhos ou letras aleatórias para representar palavras.
Silábica: Começa a associar sons às letras, representando palavras com uma letra por sílaba (ex: “BOLO” como “BO”).
Silábico-alfabética: a criança percebe que precisa de mais de uma letra por sílaba. A escrita se torna mais próxima da convencional.
Alfabética: domina a correspondência entre letras e sons e escreve palavras completas com sentido.
Ortográfica: a criança aprimora seu conhecimento da ortografia da língua, reconhece regras e começa a aplicar a gramática com mais precisão.
Cada criança pode passar por essas fases em tempos diferentes e essa variação é normal. Entretanto, alguns alunos enfrentam obstáculos reais durante o processo, que merecem atenção especial.
Dificuldades no processo de alfabetização: o que pode ser?
Se você já percebeu que seu filho tem dificuldades para avançar na leitura e escrita, saiba que isso é mais comum do que parece e tem causas diversas.
Alguns dos fatores que podem dificultar o processo de alfabetização são:
- Déficits de atenção e concentração;
- Pouco estímulo à leitura na primeira infância;
- Ambiente escolar pouco motivador ou inadequado ao perfil do aluno;
- Baixa autoestima e insegurança frente ao erro;
- Transtornos de aprendizagem não diagnosticados.
Neurodivergência e alfabetização
Crianças com TDAH, dislexia, autismo, discalculia ou altas habilidades têm formas únicas de perceber o mundo e aprender. E isso impacta diretamente a forma como vivenciam o processo de alfabetização.
Vamos entender melhor?
- TDAH: Há a dificuldade para manter a atenção em atividades de leitura e escrita, além de impulsividade e desorganização.
- Dislexia: dificuldade específica na leitura e escrita, com troca ou omissão de letras, baixa fluência e memória verbal prejudicada.
- TEA: resistência a mudanças, sensibilidade sensorial, dificuldade de abstração ou de compreensão de nuances da linguagem.
- Altas habilidades: crianças superdotadas podem se frustrar com métodos repetitivos ou sentir desinteresse por conteúdos básicos, mesmo apresentando domínio técnico da escrita.
Essas crianças não têm um déficit de inteligência, pelo contrário, possuem potenciais que precisam ser acessados da maneira certa. O desafio está em adotar estratégias personalizadas de ensino que respeitem a forma única como cada cérebro aprende.
Os métodos de alfabetização mais usados
E por falar em ensino… o método escolhido faz diferença, sim. Cada abordagem ativa habilidades diferentes e pode funcionar melhor para um tipo de aluno.
Veja os principais:
- Fônico: foca nos sons da fala (fonemas) e na relação com as letras.
- Silábico: ensina por meio das sílabas, formando palavras gradualmente.
- Global: trabalha com frases e textos completos, valorizando o reconhecimento visual.
- Construtivista: estimula a criança a construir seu próprio conhecimento sobre a escrita.
Hoje, muitos educadores usam abordagens combinadas, adaptando o método às necessidades individuais dos alunos, o que é especialmente importante em casos de neurodivergência.
Como ajudar no processo de alfabetização?
O processo de alfabetização não é responsabilidade só da escola. O ambiente familiar tem um papel enorme nessa etapa.
Aqui vão algumas ações simples que funcionam de verdade:
- Ler com a criança diariamente;
- Estimular o uso funcional da escrita (listas, bilhetes, etiquetas);
- Valorizar os avanços e evitar comparações;
- Oferecer jogos e atividades lúdicas com letras e palavras;
- Procurar apoio especializado diante de dificuldades persistentes.
Por que o ensino personalizado é o melhor caminho?
Nenhuma criança aprende do mesmo jeito. E o ensino padronizado, focado só em conteúdo e desempenho, ignora justamente o que mais importa: o ritmo, as emoções, os interesses de quem está aprendendo.
Com um acompanhamento individual, é possível ter:
- Aulas no ritmo da criança;
- Metodologias ajustadas ao estilo de aprendizagem;
- Redução de frustrações;
- Desenvolvimento da autonomia;
- Apoio emocional e cognitivo simultâneo;
E é exatamente isso que a LUMA Ensino oferece.
Como a LUMA Ensino transforma o processo de alfabetização
Na LUMA Ensino, a alfabetização não é só uma etapa escolar. É um marco na vida da criança e precisa ser conduzido com conhecimento, carinho e estratégia.
Nosso foco é tornar o processo de alfabetização mais eficiente, acolhedor e personalizado, especialmente para alunos com dificuldades ou diagnósticos como dislexia, TDAH, TEA e outras neurodivergências.
Se você está em busca de um suporte real, técnico e humano para ajudar seu filho na alfabetização, conheça a LUMA Ensino.