A psicologia educacional é uma prática interdisciplinar da Psicologia e da Educação. Essa técnica está ajudando cada vez mais na evolução dos educadores e dos alunos em diversas fases da vida escolar.
É um ramo da Psicologia e disciplina dos cursos de Licenciatura que ajuda de modo positivo para a evolução das relações e do processo de ensino-aprendizagem.
Desse modo, ela se torna um meio eficaz e vital para sanar conflitos, trabalhar as habilidades socioemocionais, dar suporte e despertar as vivências positivas das crianças dentro e fora do espaço escolar.
Em resumo, é uma área do saber formada por muitas teorias e estudos de longa data no Brasil. Além disso, a partir de 2019, o governo federal oficializou as atividades do psicólogo dentro das escolas por meio da Lei Federal 13.935.
Por isso, saber mais sobre as bases vitais da psicologia educacional é um passo de valor para apoiar os estudos dos filhos. Assim como garantir a interação positiva de todos que fazem parte da rotina dos alunos.
Veja aqui o que é psicologia educacional, os principais objetivos e os benefícios dessa área da Psicologia para seus filhos.
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O que é psicologia educacional?
Para que você possa entender melhor as ajudas da psicologia, vamos começar definindo o que seria essa área do saber.
A psicologia educacional é um campo da Psicologia que estuda de forma direta pontos pedagógicos e o processo de aprendizagem. Ou seja, é uma área de estudo que valoriza a educação e as relações socioemocionais.
Ademais, outro ponto de destaque é que, desde 1930, os profissionais brasileiros estudam esse tema, como aponta Nícia Silveira, no artigo Psicologia Educacional: desenvolvimento e aprendizagem (UFSC, 2014).
Já em 1962, a profissão do psicólogo foi regulamentada no Brasil, o que gerou uma maior presença do tema nos cursos de formação profissional e nas escolas.
Mas, de modo histórico, a psicologia escolar e educacional é objeto de estudo das práticas escolares e exercício clínico da Psicologia.
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Psicologia e Educação
A relação entre Psicologia e Educação começou como um estudo e, então, se tornou um campo aplicado dentro das relações escolares.
Aliás, a escola ainda é um dos espaços que mais trabalha as questões da Psicologia. Assim, hoje, a psicologia educacional já é uma ciência com fortes referências e experiências pedagógicas.
De acordo com Nícia Silveira (UFSC, 2014), essa área “é, por excelência, a área da Psicologia que oferece subsídios para a compreensão das questões relacionadas à educação, especialmente dos processos de desenvolvimento e de ensino/aprendizagem”.
Portanto, é um ramo que vê os meios de ensino e analisa a eficácia das propostas educacionais. Ao entender os processos da organização escolar, a psicologia educacional cria um espaço de respeito à diversidade, crescimento coletivo, estímulos positivos e criativos.
Assim, a família pode participar de forma ativa da rotina e das propostas escolares. Os alunos, no entanto, têm a chance de desenvolver a autoconfiança, o trabalho em equipe, o autoconhecimento e quaisquer outras particularidades.
A escola e a família podem usar a psicologia escolar e educacional para entender que valorizar o indivíduo e saber a conduta dos alunos é ter uma visão do seu mundo, seus receios e interesses.
Além disso, essa prática escolar é uma forma de influenciar a evolução positiva de futuros adultos, trabalhadores e cidadãos. Já que, segundo Margareth Simone Marques Prado em Psicologia da Educação (UFRB, 2017):
“A maior parte das condutas e saberes dos indivíduos é aprendida ao longo do seu processo de desenvolvimento. Todo conhecimento produzido em qualquer época, em qualquer área, traz consigo uma clara concepção do homem”.
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Quem trabalha com a psicologia educacional?
A psicologia educacional é formada por muitos pontos teóricos da Psicologia, entre elas estão: Psicanálise, Behaviorismo, Gestalt, Humanismo e Estruturalismo. Todas, portanto, ajudam para a formação de bons profissionais nos processos de ensino-aprendizagem dos alunos.
Como disciplina dos cursos de Pedagogia e Licenciatura, a psicologia escolar e educacional ajuda a entender as questões afetivas e emocionais dos alunos e o valor do mediador que busca soluções dentro da dinâmica escolar.
Os primeiros estudos que unem a Psicologia e a Educação começaram por volta de 1900 e continuam até hoje nas faculdades e nas escolas, trabalhando como elo entre teoria e prática.
Ou seja, a psicologia educacional atua em muitas dimensões com dois profissionais: o educador e o psicólogo. Em um dos casos, ela é uma disciplina dos futuros professores que se torna um meio de ensino dentro da sala de aula. Assim, ela dá os subsídios necessários para que os alunos se desenvolvam com o apoio escolar e psicológico.
Ao mesmo tempo, a outra dimensão é a presença de um psicólogo que ajuda para os planos pedagógicos ou que atua dentro do espaço escolar como um bom profissional que vê o desempenho dos professores e a evolução escolar, social e afetiva dos alunos.
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Os objetivos da psicologia educacional
A psicologia educacional ajuda para que a escola seja um espaço coletivo e com vivências positivas. Da mesma forma, é um suporte que apoia o autoconhecimento e reconhece os traços de cada um.
Assim, o espaço escolar passa a ser um local de convívio que respeita o processo de aquisição de saber dos alunos. Além disso, a escola se beneficia com a presença de um mediador de conflitos que entende o valor da psicologia no contexto educacional e que também ajuda para a criação dos processos pedagógicos.
Para o psicólogo educacional, um dos primeiros passos é entender o ambiente escolar em que está inserido, levando em conta os recursos, experiências de vida, personalidades e contextos sociais.
Uma vez que cada escola é um universo influenciado pela equipe pedagógica, docentes, gestão escolar, famílias dos alunos e pelos próprios alunos. Depois, ele pode definir os principais objetivos de sua atuação que são:
- Dar suporte à evolução de alunos e professores;
- Promover habilidades socioemocionais;
- Entender os papéis coletivos e individuais da escola;
- Ser mediador dos conflitos;
- Fomentar as vivências coletivas;
- Ensinar sobre autoconhecimento;
- Despertar a interação dos professores e alunos;
- Participar da construção de processos de ensino-aprendizagem;
- Ajudar para a evolução dos poderes cognitivos e afetivos.
Ao entender a dinâmica escolar, o profissional da psicologia educacional tem os meios certos para chegar aos seus objetivos e ser um aliado dos estudos e vivências do ambiente escolar, ajudando com apoio, aconselhamento, mediação e novos olhares.
Lei 13.935: os serviços de Psicologia dentro da escola
Em 2019, foi aprovada pelo Governo Federal a Lei 13.935, que oficializa a atuação do psicólogo dentro das escolas:
“As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais.”
De acordo com a lei, as equipes multiprofissionais de psicologia escolar e educacional deverão:
- Otimizar o processo de ensino-aprendizagem;
- Trabalhar em parceria com a comunidade escolar;
- Realizar a mediação das relações sociais e institucionais;
- Respeitar os projetos político-pedagógicos da rede pública.
Desse modo, ficou oficializada o valor da psicologia no contexto educacional e as atividades desses profissionais como psicólogos e profissionais da educação.
Até o momento, a lei ainda está se consolidando nas escolas, mas já é um reconhecimento e avanço para a relação entre Psicologia e Educação.
Psicologia educacional e as competências socioemocionais
A trajetória escolar representa fases de grandes mudanças na vida das crianças e, em especial, dos jovens. Por isso, ter um profissional da psicologia educacional presente é bom para que o aluno veja que não está só nessa fase. Do mesmo modo, o aluno tem a chance de conseguir expressar e entender suas emoções.
Inclusive, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também discute o valor da psicologia no contexto educacional. Por isso, as diretrizes colocam as questões socioemocionais como parte vital da formação escolar.
Desse modo, a escola pode reconhecer a presença das emoções primárias, como raiva, medo, tristeza e alegria, como expressões naturais das vivências escolares e sociais.
Além disso, foram feitos 5 grupos de competências socioemocionais para os currículos nacionais das escolas públicas e privadas. São eles: Autogestão, Amabilidade, Engajamento com os outros, Resiliência emocional e Abertura ao novo.
Cada grupo atua de acordo com o momento escolar do aluno, mas eles conseguem abordar questões de muito valor, como: empatia, amabilidade, respeito, confiança, tolerância à frustração e persistência.
A escola deve ser um espaço de ensino e acolhimento, por isso, a psicologia educacional tem uma atuação tão importante e construtiva na vida dos alunos. Ela fomenta a evolução e valida outros contextos que também influem na aquisição do saber.
Desse modo, o aluno aprende a trabalhar suas vivências, emoções, dificuldades escolares e participação coletiva de forma eficaz.
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Quais os benefícios da psicologia educacional para os alunos?
São vários os ensinamentos e benefícios que a psicologia educacional insere na vida dos alunos. Aqui, citamos os 8 benefícios mais importantes para a evolução escolar saudável e enriquecedor:
- Ter apoio, orientação e conselho;
- Entender o valor da saúde mental;
- Ter acesso a bons métodos de ensino;
- Ser reconhecido como indivíduo na escola;
- Ter um mediador de conflitos dentro da escola;
- Poder exercer a curiosidade;
- Ter motivação para o próprio processo de aprendizagem;
- Aprender sobre autoconhecimento.
Ter apoio, orientação e conselho
O primeiro benefício da psicologia educacional é que o aluno terá um bom profissional para dar conselhos, reflexões e orientação sobre diversos temas.
Desde a primeira infância, a criança tem que ter pessoas que dão amparo e que sejam um ponto de equilíbrio para a compreensão de experiências dentro e fora da escola.
Esse mesmo apoio também é dado ao professor ou à família, já que eles também enfrentam dificuldades ou têm questões que precisam de aconselhamento especializado.
Entender o valor da saúde mental
Esse campo da Psicologia também ajuda a validar o valor da saúde mental dos alunos e professores. Para os alunos, é um caminho importante para entender as oscilações emocionais que enfrentam por conta da rotina escolar ou pela etapa da vida que estão enfrentando, respeitando seus aspectos próprios.
Situações externas, motivos pessoais, dificuldades de aprendizado e muitos outros fatores podem influenciar uma criança ou jovem.
Portanto, valorizar a saúde mental dentro da escola é permitir que as emoções e as condutas sejam expressadas e trabalhadas com suporte profissional, sempre em prol da evolução e da resolução de conflitos.
Ter acesso a bons métodos de ensino
Outro benefício é que a psicologia educacional consegue ver os métodos de ensino, tarefas e planos de estudo que são dados. Dessa forma, são eleitos os mais eficazes, dando maiores resultados e que um novo fazer escolar seja explorado.
Ter professores no papel de mediação também é uma forma de colocar a psicologia educacional em prática, trazendo para a sala de aula um método de parceria e compreensão.
Ser reconhecido como indivíduo na escola
Os filhos têm que aprender a reconhecer seus papéis individuais e coletivos. Quando têm o suporte necessário, eles conseguem defender os próprios interesses, assim como são reconhecidos de forma positiva pelas evoluções cognitiva, emocional e social daquela etapa escolar.
Desse modo, conseguem desenvolver a autoconfiança e o autoconhecimento no dia a dia e dentro do espaço coletivo que é a escola.
Além disso, fomentar a psicologia educacional na escola é uma forma de entender as experiências pessoais dos alunos, reconhecendo que muitos fatores particulares podem influenciar no desempenho escolar.
Ter um medidor de conflitos dentro da escola
Tanto o professor quanto o psicólogo educacional precisam ser um mediador de conflitos na escola. O espaço escolar é formado por muitas personalidades, opiniões e experiências de vida, logo, é bom ter meios de mediação para harmonizar o ambiente e superar problemas com respeito e ética.
Poder exercer a curiosidade
A criatividade e curiosidade são vitais para a aquisição de saber das crianças. Desde a primeira experiência escolar, os pequenos alunos se cercam de atividades desconhecidas que geram inúmeras sensações e emoções.
Por isso, ter o suporte para exercer a curiosidade e poder explorar o mundo ao redor é um aprendizado de valor da relação entre Psicologia e Educação.
Ter motivação para o próprio processo de aprendizagem
Como já foi dito, a rotina escolar é cercada de desafios e situações novas. Assim, a psicologia educacional também ajuda para que o aluno saiba como trabalhar o foco, a motivação e a persistência. Seja durante as aulas ou em casos mais estressantes, como o período de provas ou vestibulares.
Da mesma forma, ele desenvolve o poder para lidar com a frustração e outras dificuldades escolares.
Aprender sobre autoconhecimento
A escola é um espaço de evolução de habilidades afetivas coletivas e individuais. Sendo assim, é bom que o autoconhecimento também faça parte das dinâmicas escolares, para que o próprio aluno tenha uma percepção de si, de suas qualidades e dificuldades escolares.
O papel da escola no elo entre Psicologia e Educação
A combinação de psicologia e educação cria uma relação de ensino interdisciplinar dentro da escola. Além disso, esse campo dá planos de capacitação e ensino a todos os profissionais que interagem com os muitos grupos de alunos.
O principal desafio da escola é garantir que todos os membros da comunidade escolar se sintam acolhidos e seguros para desenvolver suas habilidades socioemocionais e poderes intelectuais e cognitivos.
Cada um dos benefícios mostrados acima ajudam a esclarecer o valor da psicologia no contexto educacional e a necessidade da regulamentação do profissional nesse local de ensino, fortalecendo cada vez mais a história da psicologia escolar e educacional.
A importância da psicologia educação para professores
Já para os professores, ter um psicólogo educacional como parceiro dos planos pedagógicos é ter novas perspectivas.
Outra ajuda positiva é que esses profissionais podem trabalhar em conjunto para propor ações socioemocionais na área de formação continuada dos professores e da gestão escolar.
Veja como a psicologia educacional ajuda para as tarefas dos professores:
- Dá qualificação profissional;
- Trabalha habilidades socioemocionais;
- Motiva o bem-estar;
- Fomenta a observação em sala;
- Desperta o ensino personalizado;
- Ensina medidas preventivas.
Como podemos ver, é um ramo da Psicologia que reflete em todos que participam da vida dos alunos brasileiros. Por isso, seus estudos sempre estão junto à história da Pedagogia no país.
Para os professores, a psicologia escolar e educacional é um processo contínuo de estudo e prática que otimiza os planos didáticos, o bem-estar e as interações dentro da sala de aula.
É também um campo de valor com referencial teórico para a promoção das interações sociais e emocionais de cada professor.
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A diferença entre psicologia escolar e educacional
Na prática, os termos psicologia escolar e psicologia educacional acabam se misturando na realidade escolar, pois a Psicologia e a Educação são campos que se aproximam em diversas horas.
Para Déborah Rosária Barbosa, o Brasil, de modo histórico, construiu uma diferença essencial na relação entre os termos. Em sua tese de doutorado Estudos para uma história da Psicologia Educacional e Escolar no Brasil (USP, 2011), ela afirma que tradicionalmente a “Psicologia Educacional ficava a cargo de responder pela teorização e pelas pesquisas, e a Psicologia Escolar, pela prática”.
Além disso, em muitos contextos a psicologia educacional é usada como exemplo de teoria e prática da relação entre Psicologia e Educação.
Em outros casos, as pessoas usam outros termos, como Psicologia na Educação, Psicopedagogia e Psicologia Aplicada à Educação, para representar essa relação.
Assim, apesar dos nomes parecidos, a psicologia escolar não tem, de forma direta, o mesmo papel da psicologia educacional. Cada uma tem sua atuação no contexto escolar e elas oferecem bons benefícios à convivência da comunidade escolar e à evolução das crianças e jovens.
Em resumo, a psicologia escolar é a prática da psicologia educacional dentro do espaço escolar. Ambas são vitais para falarmos sobre questões de saúde mental e darmos suporte.
O que é psicologia escolar?
A psicologia escolar é a atuação do psicólogo dentro da escola. Essa prática é mais focada na interação social, na mediação e no incentivo ao aprendizado inclusivo e enriquecedor, desenvolvendo meios para a plena comunicação entre escola, família e alunos.
Esse profissional pode atuar de modo direto nas escolas de ensino regular, em projetos comunitários ou em instituições que trabalham com crianças e jovens.
Portanto, a psicologia escolar é uma área aplicada da Psicologia, responsável pela prática das teorias da psicologia educacional.
Com esse saber prático, o psicólogo escolar consegue entender a ordem educacional como influenciadora das relações e formação de pessoas.
A partir disso, ele pode garantir a evolução humana dos alunos e propor melhorias na relação entre alunos e outros membros da comunidade escolar.
As perspectivas da psicologia educacional
Os estudos de Psicologia e Educação criaram diversos aspectos ao longo das décadas, mas sempre caminharam para aproximar a teoria e a prática psicopedagógica.
As perspectivas mais atuais motivam uma maior participação do psicólogo educacional na escola e insere novas propostas, como: “educação inclusiva de pessoas com deficiência; direitos da criança e do adolescente e direitos humanos; educação e saúde”, segundo Marilene Proença Rebello de Souza (USP, 2009).
A psicologia educacional e a família dos alunos
A psicologia educacional exerce o papel de mediadora na relação entre família e escola. Outra boa contribuição é que ela também pode aproximar as famílias dos alunos, fazendo com que elas participem de modo ativo do processo de ensino-aprendizagem.
O aprendizado e a conduta dos alunos dentro de sala de aula é resultado das dinâmicas familiares. Por isso, a prática da psicologia educacional deve agregar os familiares como peças centrais na evolução emocional, cognitiva e intelectual das crianças e jovens.
O núcleo familiar é o primeiro contato social da criança. É nesse espaço que ela aprende sobre valores, cultura, certo e errado, sentimentos e conduta.
Depois, a escola passa a ser um outro espaço de vivências coletivas. Mas, mesmo assim, a família continua sendo um ponto de transmissão de conhecimento primordial.
É bom que os pais também se sintam ouvidos e valorizados dentro da escola. Por isso, essa prática psicopedagógica faz com que os familiares sejam parceiros da rotina escolar e possam propor ideias.
A popularização atual da psicologia escolar e educacional é uma reafirmação de que a escola não é a única responsável pela educação dos alunos.
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O processo de educação é para todos
A educação de uma criança é uma tarefa coletiva que envolve escola, família e toda sociedade. Por outro lado, a escola precisa, de novo, reconhecer os aspectos próprios de cada relação familiar e suas influências no sucesso escolar do aluno.
Por isso, a psicologia educacional e escolar interage como mediadora da escola com o núcleo familiar dos alunos, por meio de importantes atividades, como:
- Aconselhamento familiar;
- Apoio no desempenho escolar;
- Encaminhamento/indicação de profissionais de saúde;
- Ajuda em situações de bullying;
- Aconselhamento em caso de separação/divórcio dos pais.
Em muitos casos, o profissional da psicologia educacional pode contribuir para reduzir os conflitos entre escola e família, mantendo sempre o foco na evolução segura e saudável da criança.
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