Rotina de estudos e aprendizagem

Autismo e mercado de trabalho: seu filho tem potencial, sabia?

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O tema “autismo e mercado de trabalho” tem ganhado cada vez mais visibilidade. Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), 1 em cada 31 crianças está dentro do espectro autista, um dado que mostra não apenas o aumento nos diagnósticos, mas também a urgência de prepararmos nossa sociedade para ser mais inclusiva.

Com esse crescimento, é cada vez mais provável que empresas contem com profissionais neurodivergentes em seus quadros, seja como colaboradores ou colegas de trabalho.

Por isso, nesse artigo, vamos explorar quais os direitos dos autistas no mercado de trabalho e como uma educação base, unindo pais e professores pode mudar o futuro dessa nova geração.

O que é o autismo?

O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por limitações na comunicação, interação social e comportamento. O espectro é amplo e heterogêneo, o que significa que os sinais e necessidades variam significativamente entre os indivíduos.

Entre as principais características do autismo estão:

Autismo e mercado de trabalho

O autismo e mercado de trabalho é fomentado pela Lei de Cotas (Lei nº 8.213/1991) que estabelece que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência.

Embora o cumprimento da cota por si só não garanta inclusão efetiva, abre a porta para que ela aconteça, especialmente quando acompanhada de mudanças culturais e estruturais dentro da empresa. 

Essa iniciativa permite que adultos com autismo tenham as mesmas oportunidades e consigam desenvolver uma vida plena, com autonomia e independência.

Quais são os direitos dos autistas no trabalho?

Profissionais com autismo têm direito a condições adequadas para o exercício profissional, asseguradas por diversas legislações brasileiras:

  • Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015): Garante igualdade de oportunidades, acesso ao trabalho, adaptações razoáveis e ambientes acessíveis;
  • Lei nº 12.764/2012 (Lei Berenice Piana): Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, reconhecendo o autismo como uma deficiência para fins legais;
  • Constituição Federal (Art. 7º, inciso XXXI): Veda qualquer tipo de discriminação no tocante a salário e critérios de admissão.

Esses direitos garantem não apenas o acesso ao emprego, mas também a permanência com dignidade, o que inclui adaptações, respeito ao ritmo do profissional e apoio contínuo.

Preparando filhos com TEA para o mercado de trabalho

Receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) é, para muitas famílias, um momento de angústia, dúvidas e incertezas. 

É comum que os pais sintam medo do futuro e tenham a sensação de que seus filhos não terão uma vida comum, o que é um mito. 

É super possível que uma pessoa com TEA tenha uma vida plena, incluindo uma vida profissional de sucesso, mas claro, isso depende também do nível de suporte necessário no transtorno.

Todavia, os pais podem incentivar os filhos com autismo da seguinte maneira:

Estratégias para promover a autonomia:

  • Fomentar a independência desde cedo: incentivar decisões simples no dia a dia (como escolher a roupa, arrumar os brinquedos, organizar a rotina) promove senso de autonomia.
  • Trabalhar habilidades adaptativas: ensinar a lidar com mudanças, imprevistos e frustrações de forma segura e acolhedora.
  • Estimular o autoconhecimento: ajudar o jovem a entender suas emoções, limites, forças e necessidades.
  • Oferecer oportunidades de interação social com mediação: grupos, projetos, eventos e atividades extracurriculares são formas de se preparar para o convívio social adulto.
  • Construir uma rede de apoio sólida: envolver escola, terapeutas e familiares nesse processo, respeitando o tempo e o perfil de cada jovem.

Iniciativas atuais de inclusão

Recentemente, grandes iniciativas no Brasil têm sido tomadas para aumentar a independência de crianças autistas desde cedo. Entre elas, destaca-se um projeto em São José do Rio Preto que simula um ambiente de mercado real. 

Nele, crianças e adultos com TEA aprendem, de forma lúdica e prática, a lidar com dinheiro, fazer escolhas de consumo e entender valores e quantidades. 

Utilizando “dinheiro de mentira”, os participantes vivenciam situações cotidianas que os preparam para administrar recursos, tomar decisões e desenvolver habilidades sociais e financeiras fundamentais para a vida adulta e o mercado de trabalho.

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Na Luma Ensino, acreditamos que cada aluno tem um potencial único e que, esse potencial precisa ser reconhecido, respeitado e desenvolvido com estratégias adequadas. 

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